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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Terça - 24 de Julho de 2007 às 14:25

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São Paulo - O vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da TAM, Líbano Miranda Barroso, disse hoje que a taxa média de ocupação dos vôos, tanto domésticos como internacionais, estava em 75% no mês de julho até ontem. O executivo informou o número em resposta ao questionamento de um analista sobre os impactos para a TAM da interdição da pista principal do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. A pista foi fechada por conta do acidente com um avião da companhia, ocorrido na terça-feira passada, e também em função dos diversos atrasos, cancelamentos e desvios de vôos para outros aeroportos devido à chuva.

"A TAM responde por 45% dos slots (autorizações de pouso e decolagem) de Congonhas. Tivemos diversos cancelamentos por questões meteorológicas e devido ao fechamento da pista principal. Reduzimos o número de vôos e transferimos alguns para Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos). Mesmo assim, estamos com um load Factor (taxa de ocupação) doméstico de 75% até ontem."

Terceiro aeroporto

Líbano elogiou a decisão do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac)de determinar a construção de um terceiro aeroporto na região de São Paulo e avaliou que Congonhas deverá se tornar um aeroporto voltado à demanda de passageiros em viagens de negócios, com vôos diretos de até duas horas de duração. "Congonhas deverá operar como uma ponte aérea para vôos de até duas horas, com uma escala de vôos voltado ao mercado executivo."

Ele contou que a ponte aérea Rio-São Paulo responde hoje por 10% da receita total da TAM, enquanto os demais vôos com até duas horas de duração representam mais 20% a 25% do faturamento (além da ponte aérea) "São vôos com fluxo predominante de business". Já as conexões atingem cerca de 30% da malha de vôos da companhia no País. Por isso, o executivo acredita que o impacto das medidas para Congonhas sobre a demanda de passageiros a negócios será menor do que no caso dos clientes que viajam a lazer, que terão que se deslocar para Guarulhos ou realizar conexões em outras cidades.

O vice-presidente Financeiro da TAM lembrou ainda que o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, também já opera no limite, com restrições para liberação de novos horários de vôos, especialmente internacionais. "Já existe uma orientação da Anac de que Guarulhos não pode receber novos vôos internacionais. Por isso estamos priorizando o Galeão (Rio de Janeiro). Recentemente lançamos um vôo para Paris saindo de lá.




Fonte: AE

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