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Politica Brasil
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 13:23

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O deputado Wellington Fagundes (PR) disse nesta quinta (21) que está faltando articulação política do governador Blairo Maggi para contornar a crise em torno da indicação de Luiz Pagot à direção-geral do Dnit. Ele observou que já fez essa observação para o próprio Maggi, que viajou nesta quinta para a Brasília. O alerta partiu também de Homero Pereira, outro parlamentar republicano.

Fagundes destaca que o jantar promovido nesta quarta em seu apartamento, em Brasília, não discutiu a situação de Pagot, mas sim a proposta de se criar uma Frente Parlamentar da Cultura. A idéia partiu do secretário de Cultura de Mato Grosso, João Carlos Vicente Ferreira, presidente do fórum nacional dos secretários da pasta. Pagot também esteve presente no jantar.

Na avaliação de Wellington Fagundes, a bancada do PSDB tem sido obstáculo para se criar um clima favorável à aprovação do nome de Pagot na sabatina no Senado. Observa também que o processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros, investigado pelo Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar, tem contribuído para postergação da data da sabatina. "No Senado só se fala em Renan".

O deputado republicano observa ainda que a ausência de Maggi em Brasília dificultou as articulações pró-Pagot. Fagundes lembra que o governador assumiu a presidência nacional de honra do PR e, a partir daí, ficou incumbido da relação política da legenda com o governo do presidente Lula. Ocorre que, logo em seguida, Maggi viajou para os Estados Unidos. Somente nesta quinta, 40 dias depois, é que o governador voltou a Brasília.

"Ficou um isolamento nas articulações e agora o governador vai se rearticular. Lula indicou Pagot, que passou pelo Abin, mas houve afastamento na parte política", destacou Fagundes. Ele enfatiza que o cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, que tem orçamento de R$ 12 bilhões, "é altamente cobiçado". "Minas Gerais sempre comandou (o Dnit) e agora Goiás. Esses dois Estados estão próximos geograficamente. Tudo isso tem influência".

Fagundes disse que Pagot fez sua parte. Conversou com o governador de Minas, Aécio Neves, e se articulou com os senadores. Defende agora que Maggi atue como corretor de imóvel, que exerce o papel de unir as partes para fechar o negócio. "O trabalho de articulação é muito importante. Está faltando isso. Tenho cobrado mais a presença do governador em Brasília", destacou Wellington Fagundes, que aposta na nomeação de Luiz Pagot para o cargo federal.





Fonte: RD News

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