Celcita Pinheiro não tem a mínima chance para prefeita em Leverger

A ex-deputada federal Celcita Pinheiro (DEM), que reside em Santo Antônio do Leverger, não teria hoje a mínima chance de eleição para prefeita. Seu nome figura entre os "lanternas", revela pesquisa Mark, realizada no município nos dias 08 e 09 deste mês. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos.

Numa simulação com nome de Celcita e com outros duas virtuais concorrentes - a ex-prefeita Glorinha Garcia (PTB) e a ex-primeira-dama do município Nalzira Ribeiro (DEM), a ex-parlamentar e hoje secretário de Assistência Social de Cuiabá seria a última colocada, conforme mostra o quadro 09. Nesse cenário, Celcita teria apenas 3,5%, muito atrás de Nalzira (22,7%) e de Glorinha (41,3%).

A petebista lidera em todas as simulações. Se a disputa à sucessão em Leverger fosse entre ela, o atual prefeito Faustino Dias (DEM) e o peemedebista Genilto Nogueira (quadro 07), Glorinha ganharia com 42,4%. Faustino, que deve concorrer à reeleição, ficaria com 22,1%.

Numa outra simulação (quadro 08), Glorinha também venceria Faustino e Júlio Amorim (PPS). Numa disputa contra os dois, a petebista garantiria retorno à prefeitura com 38,4% das intenções de voto, enquanto Faustino obteria 18%.

Mesmo com o ex-prefeito Eduardo Belmiro, o professor Edu (PSDB), no páreo (quadro 10), Glorinha também ganharia a eleição. Ela "abocanharia" 41,9% das intenções de voto, seguido do atual prefeito (23,3%). O tucano Edu obteria apenas 4,1%.

Metodologia

A Mark Instituto de Pesquisa e Opinião ouviu 172 eleitores em Leverger em 24 bairros. As regiões pesquisadas foram: Cohab, centro, Lixá, Varginha, Fronteira, Nossa Senhora de Fátima, Agrovila das Palmeiras, Mimoso, Piquizeiro, Engenho Velho, Baranco Alto, Morro Grande, Assentamento Nossa Senhora Aparecida, Lage, Carandal, Peixinho, Barreirinho, Porto de Fora, Nova Esperança, Sangradouro, Praia do Poço, Olho D'Água, Jardim Santo Antônio e Taquaral.

Dos entrevistados, 63,4% moram na zona urbana e, 36,6%, na rural. São do sexo masculino 53,5% e, do feminino, 46,5%. Quanto à faixa etária, 2,3% possuem entre 16 e 17 anos, 16,9% têm entre 18 e 24, enquanto 27,3% variam de 25 a 34 anos e, 25%, de 35 a 44 anos. Vinte por cento possuem entre 45 a 59 anos e 8,1% dos que participaram da pesquisa têm mais de 60 anos.

Sobre o nível escolar, 22,7% são analfabetos ou estudaram até o primário incompleto, enquanto 16,3% variam do primário completo ao 1º grau incompleto e 26,7% estão entre ensino fundamental e o médio incompleto; e 29,1% do médio completo ao superior incompleto. Por fim, 5,2% possuem o nível superior completo.

Em relação à renda familiar, 18% revelaram que o rendimento mensal não passa de um salário mínimo e 65,1% ganham de um até cinco mínimos. Quinze por cento têm rendimento entre cinco e 10 mínimos, 1,2% de 10 a 20 e, 0,6% recebe mais de 20 salários mínimos.