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Internacional
Quarta - 16 de Maio de 2007 às 23:53

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A quantidade de softwares ilegais comprados na América Latina diminuiu levemente no ano passado, mas as perdas financeiras geradas pela pirataria aumentaram, de acordo com um estudo do setor divulgado nesta quarta-feira. A taxa de software ilegal dobre o total de programas na América Latina caiu para 66 por cento em 2006, ante 68 por cento no ano anterior, de acordo com o quarto estudo anual da empresa norte-americana Business Software Alliance (BSA).

"As perdas percentuais foram menores, mas as de mercados (foram) muito maiores", disse o estudo da BSA, que agrupa as principais empresas de desenvolvimento de software, como Microsoft, Adobe e Apple, entre outras.

As maiores perdas acontecem porque, mesmo com a taxa de ilegalidade menor, o mercado pirata é ainda maior. Além disso, há a questão da compra de softwares caros, adquiridos por preços muito baixos nas mãos de vendedores informais.

As perdas econômicas para a indústria na região subiram a 3,125 bilhões de dólares ano passado, ante 2,026 bilhões de dólares em 2005, segundo o estudo.

O Brasil foi o principal gerador de perdas econômicas na região ano passado, com 1,148 bilhão de dólares, seguido pelo México (748 milhões), Venezuela (307 milhões) e Argentina (303 milhões)

No Brasil, a taxa de pirataria caiu de 64 por cento para 60 por cento, enquanto a Argentina baixou o índice de 77 por cento para 75 por cento.

O percentual de pirataria na América Latina foi o segundo maior do mundo, atrás apenas dos 68 por cento da região central e oriental da Europa, disse a pesquisa.





Fonte: Reuters

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