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Promessa faz ciclista pedalar 2,9 mil km até Aparecida
Com R$ 250 no bolso, uma bicicleta modelo feminino e muita devoção a Nossa Senhora Aparecida, o potiguar Nason Alves de Lima, 27 anos, resolveu cruzar o Brasil para pagar uma promessa, em três etapas. Pela segunda vez - a primeira foi em 2004 - ele saiu da cidade de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, e percorreu cerca de 2,9 mil km, até chegar a Aparecida, no interior de São Paulo. O percurso foi feito em 35 dias.
Desta vez, além da visita ao Santuário Nacional, ele está ansioso por ver de perto o papa Bento XVI. A promessa, que envolve familiares, não pôde ser revelada. Assim que o papa deixar Aparecida, ele pretende fazer o mesmo trajeto, de volta. Lima ainda pretende fazer pela terceira vez o caminho, em data não definida. Na última viagem, quer dar uma volta pelo Brasil, incluindo a Amazônia no seu roteiro.
Quinto filho de uma família de oito irmãos, Lima tem os pais vivos, que, em toda vez que ele viaja, ficam apreensivos. "Eles dizem que é muito perigoso, mas torcem para que dê tudo certo", disse.
"Eu já tinha feito este trajeto em 2004, mas desta vez não consegui segurar o choro. Chorei muito nos quilômetros finais", afirma o peregrino. Pelo caminho, o rapaz disse que conheceu muita gente boa, foi ajudado de diversas maneiras, e teve uma rede, utilizada para dormir, furtada.
"Atravessar o Brasil é uma coisa que não tem explicação. É um País maravilhoso. Dois momentos me tocaram muito durante o caminho. A visita ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a vista panorâmica da cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais", disse.
Quando subiu ao pico de Ibiturama, Lima ouviu que a cidade tinha o formato de uma guitarra. "E não é que tinha mesmo?. A visão que eu tive era uma guitarra aos meus pés", afirmou.
De acordo com Lima, o dinheiro acabou quando ele estava na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro. "Daí para a frente, eu contava a minha história e sempre era ajudado por alguém, principalmente nos postos de gasolina. Comida e um canto para dormir nunca faltaram", diz.
Na bagagem ele trouxe um colchonete, três bermudas, cinco camisetas e um cobertor, além de um par de luvas de lã. "É suficiente. Não dá para trazer muito peso. Além disso, trago comigo algumas ferramentas para consertar a bicicleta." Ele afirma ter um mapa de papel na sua bolsa, mas diz ser desnecessário. "Já tenho todo o trajeto na cabeça", afirmou.
No caminho, ele precisou trocar apenas um pneu, que estourou na cidade de Paulo Afonso, na Bahia. "Foi legal. Assim deu para gastar menos", disse.
Desta vez, além da visita ao Santuário Nacional, ele está ansioso por ver de perto o papa Bento XVI. A promessa, que envolve familiares, não pôde ser revelada. Assim que o papa deixar Aparecida, ele pretende fazer o mesmo trajeto, de volta. Lima ainda pretende fazer pela terceira vez o caminho, em data não definida. Na última viagem, quer dar uma volta pelo Brasil, incluindo a Amazônia no seu roteiro.
Quinto filho de uma família de oito irmãos, Lima tem os pais vivos, que, em toda vez que ele viaja, ficam apreensivos. "Eles dizem que é muito perigoso, mas torcem para que dê tudo certo", disse.
"Eu já tinha feito este trajeto em 2004, mas desta vez não consegui segurar o choro. Chorei muito nos quilômetros finais", afirma o peregrino. Pelo caminho, o rapaz disse que conheceu muita gente boa, foi ajudado de diversas maneiras, e teve uma rede, utilizada para dormir, furtada.
"Atravessar o Brasil é uma coisa que não tem explicação. É um País maravilhoso. Dois momentos me tocaram muito durante o caminho. A visita ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a vista panorâmica da cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais", disse.
Quando subiu ao pico de Ibiturama, Lima ouviu que a cidade tinha o formato de uma guitarra. "E não é que tinha mesmo?. A visão que eu tive era uma guitarra aos meus pés", afirmou.
De acordo com Lima, o dinheiro acabou quando ele estava na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro. "Daí para a frente, eu contava a minha história e sempre era ajudado por alguém, principalmente nos postos de gasolina. Comida e um canto para dormir nunca faltaram", diz.
Na bagagem ele trouxe um colchonete, três bermudas, cinco camisetas e um cobertor, além de um par de luvas de lã. "É suficiente. Não dá para trazer muito peso. Além disso, trago comigo algumas ferramentas para consertar a bicicleta." Ele afirma ter um mapa de papel na sua bolsa, mas diz ser desnecessário. "Já tenho todo o trajeto na cabeça", afirmou.
No caminho, ele precisou trocar apenas um pneu, que estourou na cidade de Paulo Afonso, na Bahia. "Foi legal. Assim deu para gastar menos", disse.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/228323/visualizar/
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