Presidente do Consórcio de Saúde Teles Pires cobra recursos do Governo Estadual
A preocupação grande é demonstrada pelo presidente do consórcio, o prefeito de Nova Ubiratã, Osmar Rossetto (Chiquinho). Segundo ele o consórcio ainda não recebeu nenhum "centavo" no exercício de 2007. “Nossas contas estão vencidas e vencendo mais e nada do repasse da Secretaria de Saúde do Estado, que sequer nos dá uma informação sobre o que está acontecendo”, disse Chiquinho.
Com a participação ou não dos recursos do governo, apenas pela boa gestão que o consórcio vem fazendo, através de sua diretoria, não foi sentido ainda um impacto grande, onde as falhas estão apenas nas horas-extras dos profissionais, “mas não sabemos até onde conseguiremos manter isso, pois o recurso proveniente dos municípios não é suficiente. O estado precisa passar a sua parte ou veremos situações sérias de falta de recursos financeiros”, ponderou o presidente.
Já está se tornando rotina estes atrasos nos repasses por parte do governo de Mato Grosso. No ano passado, por exemplo, chegou a faltar medicamento e material para procedimentos junto ao hospital, sempre com alguma justificativa, ou por isso, ou por aquilo. No ano anterior foram os funcionários bancados pelo consórcio que ficaram até três meses com salários atrasados, motivado pela falta de repasse do governo estadual.
Mesmo preocupado, o presidente do consórcio demonstra confiança de que a questão seja resolvida nos próximos dias. “Estivemos em Cuiabá na semana passada e o Secretário de Saúde do Estado, Agostinho Moro, nos disse que também está preocupado com a questão, que não acontece só com o nosso consórcio, mas também com os demais hospitais regionais de Mato Grosso”, finalizou.
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