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Nacional
Sexta - 16 de Março de 2007 às 13:15

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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o governo deve vetar a Emenda nº3 à lei que cria a Receita Federal do Brasil, conhecida como Super Receita. “Essa é uma tendência do governo”.

A emenda diminui poderes dos fiscais de trabalho, uma vez que obriga qualquer decisão sobre o reconhecimento de relações trabalhistas a passar primeiro pela Justiça do Trabalho.

A medida é criticada por centrais sindicais, Organizações Não-Governamentais (ONGs) e pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, com o argumento de que institucionalizaria o fim da fiscalização do trabalho. Por outro lado, é defendida pela Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) e pelo ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, pelo fato de dar poder à Justiça do Trabalho.

A mudança afeta também as relações entre empresas contratantes de empresas de uma pessoa só – quando, para ser contratado, o empregado autônomo abre uma firma onde apenas ele é empregado, como pessoa jurídica, como atualmente ocorre em muitas empresas de comunicação.

Nesta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo deve apresentar, por meio de medida provisória, uma alternativa que regulamente a atividade dos prestadores de serviço, elevando a carga tributária que incide sobre esse tipo de pessoa jurídica. Com isso, seria criado um regime de tributação específico para essas empresas de uma pessoa só.

Paulo Bernardo negou a necessidade de aumento de alíquota. “Em quatro anos do governo Lula não houve aumento de alíquota de nada”. O ministro fez as afirmações ao participar no Palácio do Planalto da cerimônia de posse de três novos ministros.





Fonte: Agência Brasil

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