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Nacional
Domingo - 28 de Janeiro de 2007 às 12:07

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Indignação com a lentidão da Justiça é o que pretende demonstrar a presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosa Maria Campos Jorge. Ela participa, hoje (28), de ato público e culto ecumênico em Unaí, onde os auditores fiscais João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, Nelson José da Silva, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram mortos em uma emboscada enquanto trabalhavam para libertar trabalhadores escravos.

Segundo apontou, a demora é uma estratégia dos criminosos para dificultar a punição. “O processo ainda se encontra no Tribunal Regional Federal da 1º Região porque os acusados entraram com uma série de recursos, no nosso entender meramente protelatórios, apenas para impedir que o processo seja encaminhado a Belo Horizonte e vá a julgamento. O processo está, aliás, bastante atrasado”, disse.

Para ela, o objetivo da manifestação, além de buscar confortar as famílias, é, acima de tudo, relembrar à sociedade que um crime de “tamanha barbaridade” continua impune três anos depois. “A Justiça tem de reconhecer que os recursos são meramente protelatórios. O que queremos é o julgamento popular. Esse ambiente de impunidade tem trazido insegurança para os auditores. Essa insegurança está atrapalhando o trabalho de fiscalização na defesa dos trabalhadores. Está fazendo com que maus empregadores continuem afrontando a fiscalização”, finalizou.

Além dos moradores do município, Unaí também recebe, neste domingo, uma caravana vinda de Belo Horizonte e outra de Brasília que prometem esquentar as manifestações que marcam os três anos do crime da equipe da Delegacia Regional do Trabalho.

O número do processo para acompanhamento no site www.trf1.gov.br, no TRF 1ª Região é 2004.38.00.036647-4





Fonte: Agência Brasil

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