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Nacional
Segunda - 22 de Janeiro de 2007 às 16:29

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta as fichas na coalizão política formada para o seu segundo mandato para aprovar as principais medidas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Congresso Nacional. Em reunião nesta manhã com os partidos que integram a coalizão, Lula disse que o PAC será o "grande teste" do funcionamento da coalizão no Congresso.

"Há medidas polêmicas, não dá para fazer omelete sem quebrar os ovos. A base aliada vai se rearticular e o ambiente estará propício para aprovarmos o PAC", afirmou o secretário-geral do PSB, Renato Casagrande (ES).

O presidente vai marcar nova reunião com os partidos da coalizão para rediscutir as medidas do PAC, já que nesta manhã apresentou apenas um resumo aos aliados. O encontro, que será intermediado pelo ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), deve ocorrer em fevereiro.

Casagrande reconheceu que a disputa pela presidência da Câmara com o lançamento de dois candidatos da base aliada fragiliza o apoio de Lula no Congresso, mas não será capaz de inviabilizar o PAC. "É a oportunidade que temos para rearticular a nossa base", afirmou.

O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), disse que há propostas polêmicas no PAC que enfrentarão resistência no Congresso --especialmente a reforma tributária. "Há itens polêmicos, mas superáveis. Os partidos devem trazer sugestões ao governo na próxima reunião. A reforma tributária, embora indispensável, envolve interesses conflitantes", afirmou o deputado.

Casagrande disse acreditar que a reforma tributária a ser discutida pelo Congresso deve ser mais "audaciosa". Na opinião do deputado, o Legislativo tem condições políticas para aprovar as mudanças no sistema tributário do país.





Fonte: Folha Online

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