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Economia
Domingo - 10 de Dezembro de 2006 às 15:02

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Nos últimos quatro anos o Estado apoiou o fomento das principais cadeias produtivas existentes em Mato Grosso, tais como: fruticultura, hortifrutigranjeiros, turismo, leite, avicultura, piscicultura, seringueira, apicultura, entre outras. Todas as ações da Secretaria de Desenvolvimento Rural foram inseridas no Programa de Governo MT Regional, que visa promover o desenvolvimento sustentável da economia mato-grossense, fortalecendo a competitividade, a diversificação e agregação de valor com base nas potencialidades regionais, ampliando a participação dos micros, pequenos e médios empreendimentos.

Através do MT Regional, cujo objetivo é desenvolver políticas públicas voltadas à inclusão social e o desenvolvimento econômico regional sustentável, foram realizadas ações que visam o fortalecimento e a consolidação das diversas cadeias produtivas identificadas.

Desta forma, o governo ofereceu assistência técnica aos pequenos produtores no sentido de fortalecer as cadeias produtivas do leite, seringueira, apicultura, avicultura, fruticultura, caprinoculturaovinocultura e hortifrutigranjeiros. Com o fomento agrícola, foram distribuídas 30 mil toneladas de calcário em todas as regiões, sendo aproximadamente 02 toneladas por agricultor, beneficiando, no total, 15 mil produtores.

Para fortalecer a agricultura familiar, também foram distribuídos 200 mil quilos de semente de arroz e 200 mil quilos de semente de milho, para 10 mil agricultores. Outra iniciativa foi a cessão de uso de 20 tanques de resfriadores de leite para cooperativas e associações de pequenos produtores em todas as regiões. O objetivo é fomentar a cadeia produtiva do leite no Estado.

“A renda na pequena propriedade é o maior problema. Alguns quilos de semente e um pouco de calcário pode fazer uma grande diferença para alguém que não tem condições de adquirir esses insumos. Lamentavelmente o Estado não pode atender a todos que necessitam e no próximo ano estas ações de fomento serão mais restritivas ainda. Deveremos nos concentrar com mais afinco é na organização das cadeias produtivas de forma que os produtores possam adquirir seus insumos com recursos de financiamentos próprios”, disse o secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato.

Nos assentamentos rurais espalhados por todo o Estado, os agricultores receberam 52 máquinas de beneficiamento de arroz e café, além de 10 plantadeiras de tração animal e 20 pulverizadores costal. O governo verificou a necessidade de aquisição de sementes para atender os agricultores assentados e/ou organizados em associações e cooperativas, que não possuem acesso ao crédito e distribuiu 170 mil kg de sementes de arroz; 20 mil kg de milho e 189 kg de hortaliças para 93 Municípios por meio do Programa Panela Cheia.

Jornada da Pecuária - A Jornada da Pecuária já contemplou 22 municípios e beneficiou cerca de mil profissionais da cadeia da pecuária em Mato Grosso com cursos de formação e capacitação. Para fomentar esta cadeia produtiva, foram doados aos produtores 10 kits de inseminação artificial e 100 toneladas de cana forrageira.

Qualificação - O Governo do Estado, União e prefeitos de 16 municípios do Norte de Mato Grosso se uniram para fortalecer a agricultura familiar no Norte de Mato Grosso com a inauguração, em outubro, do Centro de Capacitação da Agricultura Familiar em Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá).

O centro, construído numa área de 2.690 metros quadrados, será referência para se discutir ações estratégicas conjuntas de desenvolvimento sustentável deste segmento da agricultura, responsável por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, ao gerar riquezas da ordem de R$ 160 bilhões.

No local, há seis amplos alojamentos, cozinha, refeitório, salãoauditório com 250 cadeiras. O custo total da obra foi de R$ 364.389,04, com a contrapartida de R$ 20.535,75 Governo do Estado, e R$ 343.853,29 da União – incluindo a construção, móveis e equipamentos de informática.

Apicultura – Por meio do Projeto de Revigoramento e Fortalecimento da Apicultura estão sendo construídas três Casas do Mel (Juruena, Juara e Aripuanã), beneficiando cerca de 300 produtores. As casas têm como objetivo agregar valor e qualidade de consumo e comercialização do mel por meio de cursos de capacitação.





Fonte: Só Notícias

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