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Sistema agroflorestal proporciona renda a produtores familiares
Um sistema diferente de plantio está sendo proposto pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), para propriedades rurais familiares com a implantação de várias espécies em uma mesma área. Esse sistema é o agroflorestal, que foi apresentado pelos pesquisadores da Empaer, David da Silva e Marilene Moura Alves durante o 6º Congresso Internacional de sistemas agroflorestais, que aconteceu no Estado do Rio de Janeiro, no final de outubro.
O trabalho dos pesquisadores vem sendo desenvolvido há 3 anos, nos municípios de São José do Rio Claro e Colider com a implantação das espécies: seringueira, pupunha, abacaxi e milho. Segundo David, para a escolha dessas culturas foi realizado um levantamento junto com os pequenos produtores da viabilidade ambiental e econômica. Em uma área de 4,8 hectares, foi investido R$ 18.568,43 para o primeiro ano e no segundo ano R$ 3.805,18 sem computar os custos de derrubada, preparo da área e correção do solo.
David lembra que, a vida útil do sistema é de 35 anos e a escolha da seringueira foi uma das alternativas econômicas devido a fixação do homem no campo, utilizando a mão de obra familiar gerando renda e contribuindo para o seqüestro de carbono na atmosfera sendo uma atividade de reposição florestal. Já no oitavo ano, a seringueira começa a produzir comercialmente, sendo que nos primeiros dois anos o produtor vai obter uma renda líquida de 40% do potencial do sistema que deverá contar com 3 mil árvores.
O pesquisador salienta que o produtor rural com este novo sistema estará também abrindo uma caderneta de poupança, pois a cultura da seringueira no final do ciclo produtivo vai apresentar um perímetro médio do caule de 100 a 110 centímetros, e uma altura de 25 metros do solo, pronta para o corte. “Nessa época a seringueira produzirá 3 mil metros cúbicos de madeira o que resultará em outra renda para o produtor”,salienta.
A renda líquida mensal do produtor no segundo e terceiro ano serão obtidos pela cultura do abacaxi, cujo sistema deverá ter no mínimo mais de 70 mil frutos, gerando uma renda mensal de aproximadamente R$ 1.176,00. Do quarto ano em diante a rentabilidade do sistema será obtida pela cultura da pupunha e seringueira. A cultura do milho entra no sistema no primeiro e segundo ano, apenas para reduzir os custos de implantação e para subsistência familiar.
Caso o produtor não queira plantar a pupunha poderá ser substituída no sistema agroflorestal pela banana ou pimenta do reino. Outras culturas de subsistência, como por exemplo arroz e o feijão poderão substituir o milho nos 2 primeiros anos de implantação do sistema. “A adoção dos sistemas agroflorestais pelos produtores familiares, além de diminuir os riscos na implantação, manutenção e comercialização das culturas, aproveita melhor a área da propriedade e induz a uma adequada reciclagem de nutrientes, proporcionando uma melhor utilização dos recursos naturais”, conclui.
O trabalho dos pesquisadores vem sendo desenvolvido há 3 anos, nos municípios de São José do Rio Claro e Colider com a implantação das espécies: seringueira, pupunha, abacaxi e milho. Segundo David, para a escolha dessas culturas foi realizado um levantamento junto com os pequenos produtores da viabilidade ambiental e econômica. Em uma área de 4,8 hectares, foi investido R$ 18.568,43 para o primeiro ano e no segundo ano R$ 3.805,18 sem computar os custos de derrubada, preparo da área e correção do solo.
David lembra que, a vida útil do sistema é de 35 anos e a escolha da seringueira foi uma das alternativas econômicas devido a fixação do homem no campo, utilizando a mão de obra familiar gerando renda e contribuindo para o seqüestro de carbono na atmosfera sendo uma atividade de reposição florestal. Já no oitavo ano, a seringueira começa a produzir comercialmente, sendo que nos primeiros dois anos o produtor vai obter uma renda líquida de 40% do potencial do sistema que deverá contar com 3 mil árvores.
O pesquisador salienta que o produtor rural com este novo sistema estará também abrindo uma caderneta de poupança, pois a cultura da seringueira no final do ciclo produtivo vai apresentar um perímetro médio do caule de 100 a 110 centímetros, e uma altura de 25 metros do solo, pronta para o corte. “Nessa época a seringueira produzirá 3 mil metros cúbicos de madeira o que resultará em outra renda para o produtor”,salienta.
A renda líquida mensal do produtor no segundo e terceiro ano serão obtidos pela cultura do abacaxi, cujo sistema deverá ter no mínimo mais de 70 mil frutos, gerando uma renda mensal de aproximadamente R$ 1.176,00. Do quarto ano em diante a rentabilidade do sistema será obtida pela cultura da pupunha e seringueira. A cultura do milho entra no sistema no primeiro e segundo ano, apenas para reduzir os custos de implantação e para subsistência familiar.
Caso o produtor não queira plantar a pupunha poderá ser substituída no sistema agroflorestal pela banana ou pimenta do reino. Outras culturas de subsistência, como por exemplo arroz e o feijão poderão substituir o milho nos 2 primeiros anos de implantação do sistema. “A adoção dos sistemas agroflorestais pelos produtores familiares, além de diminuir os riscos na implantação, manutenção e comercialização das culturas, aproveita melhor a área da propriedade e induz a uma adequada reciclagem de nutrientes, proporcionando uma melhor utilização dos recursos naturais”, conclui.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262058/visualizar/
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