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Cidades/Geral
Segunda - 06 de Novembro de 2006 às 13:58
Por: Edilamar Santos

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Representantes e técnicos dos governos federal, estadual e municipal estiveram reunidos na tarde da última terça-feira (31.10), no auditório da Sinfra, para analisarem a possibilidade de pavimentação de 54 km na MT-235, no trecho de entroncamento com a MT-170 altura do Rio Papagaio, entre os municípios de Sapezal e Campo Novo do Parecis.

O trecho em questão passa por 40km de reserva indígena, que abriga 49 aldeias localizadas na Chapada do Parecis. Destas, quatro aldeias, que possuem cerca de 400 índios da comunidade Paresí, estão dentro do traçado proposto.

O percurso que liga os dois municípios foi aberto há três décadas. Hoje somente carros de passeio, transporte escolar e veículos da área de saúde trafegam pela estrada, que possui ao todo cerca de 100km, dos quais 45km, até a altura com o Rio Papagaio estão pavimentados.

“A pavimentação total desta estrada é fundamental para a população de Campo Novo do Parecis. Será uma estrada que melhor atenderá a comunidade indígena, com o objetivo de causar o menor impacto ambiental dentro da área de reserva legal”, declarou o prefeito, Sérgio Stefanello.

É senso comum entre a comunidade indígena e os habitantes dos municípios, que as péssimas condições de trafegabilidade e os atoleiros na época de chuva atrapalham o acesso aos municípios, dificultam o escoamento de grãos, retardam um pronto atendimento médico e, muitas vezes impossibilitam o tráfego do ônibus escolar.

Em situações críticas, as comunidades ficam no isolamento. “Sapezal quer uma maior integração para o Oeste do Estado. A saída desta estrada é a base da economia para que o nosso município se livre de seu isolamento e possa se interligar com as outras regiões” declarou o prefeito de Sapezal, César Maggi.

Durante a reunião, o superintendente da Fundação Nacional do Índio (Funai), o indigenista, José Eduardo Costa, estava representando os índios Parecis. Ao final da reunião, após os debates ficou decidido que será realizado um Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima). Nele será analisada a geologia, hidrologia, fauna, flora, características ambientais e antropológicas da região. Até o dia 16 de novembro os termos de referências e minutas chegam a Sinfra.

Participaram também o secretário adjunto da Sinfra, Alexandre Corrêa de Mello, o assessor de meio ambiente da Sinfra, Gomeraldo Pedroso de Barros, o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Jorge Luís Brito, o superintendente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Orlando Machado e o superintendente da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Salatiel Alves Araújo.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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