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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Terça - 24 de Outubro de 2006 às 15:07

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O líder venezuelano Hugo Chávez tem uma vantagem de 35 pontos sobre seu rival para a eleição presidencial de 3 de dezembro, de acordo com uma pesquisa da Zogby International.

A pesquisa, realizada em parceria com a Universidade de Miami, mostrou que o esquerdista conta com 59 por cento de apoio dos eleitores venezuelanos.

O veterano Manuel Rosales, governador do Estado petrolífero de Zulia, surgiu como o candidato de unidade da oposição venezuelana, e conta com 24 por cento das intenções de voto, de acordo com a pesquisa, divulgada nesta terça-feira.

O oposicionista parece não empolgar o eleitorado apesar de uma campanha populista e disciplinada, centrada no combate ao crime e na redistribuição da renda do petróleo, e da forte cobertura da imprensa, que tradicionalmente se opõe a Chávez.

A popularidade do presidente tem origem nos uso da renda do petróleo na construção e melhoria de hospitais e escolas, agradando a maioria pobre que se sentiu excluída da política venezuelana durante décadas antes de ele ser eleito em 1998.

Uma pesquisa venezuelana, publicada no mês passado pela empresa de pesquisa privada Hinterlaces, havia mostrado Chávez com 48 por cento e Rosales com 30 por cento, uma diferença bem mais apertada do que a registrada em pesquisas anteriores.

Nas eleições mexicanas, o instituto Zogby previu a vitória de Felipe Calderon por uma margem muito pequena.

Na pesquisa realizada pelo Zogby na Venezuela, quando indagados sobre que o sentiram em relação ao fato de Chávez ter chamado o presidente dos Estados Unidos de "demônio" em uma reunião no mês passado da Assembléia Geral da ONU, 36 por cento dos entrevistados disseram ter ficado orgulhosos da declaração.

Vinte e três por cento disseram ter ficado envergonhados, 15 por cento ficaram indiferentes, e 26 por cento não sabiam do discurso ou não tinham certeza do que pensavam.

A pesquisa foi realizada entre 1 e 16 de outubro e tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais. A empresa entrevistou 800 pessoas.





Fonte: EFE

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