Abate de gado só começa na próxima semana no Mato Grosso do Sul
Sem a instalação do sistema termógrafo e do conjunto de aparelhos que fazem o controle da temperatura nas câmaras frigoríficas, item imprescindível para o controle e auditoria dos trabalhos realizados, o superintendente da SFA, José Antônio Felício, optou pela não liberação das operações.
Segundo Felício, as exigências para o funcionamento da empresa são os mais rígidos, os mesmos que são implantados nas empresas que exportam para a Europa, tudo para que não possa trazer nenhum risco sanitário, e dentro das normas internacionais. "Acreditamos que até o final desta semana tudo fique pronto e o nosso pessoal da inspeção possa fazer a liberação dos abates", conclui.
A estimativa da SFA é que na região dos dois municípios devam existir aproximadamente 15 mil animais gordos prontos para o abate, "entre vacas e boi".
Paraná livre
O ministro Luís Carlos Guedes Pinto (Agricultura) anunciou ontem o fim das restrições sanitárias impostas ao Paraná devido aos focos de febre aftosa encontrados no ano passado.
As suspeitas de focos de febre aftosa no Paraná foram comunicadas ao ministério no dia 21 de outubro do ano passado pela Secretaria de Agricultura do Paraná. A descoberta do foco levou vários países a suspender as importações de carne do Estado.
Só em dezembro, no entanto, o ministério admitiu a existência da doença no Paraná. No mês passado, os municípios paranaenses de Bela Vista, Grandes Rios, Maringá e São Sebastião da Amoreira puderam voltar a comercializar carne e animais com outros Estados. Ontem, em Curitiba, o ministro anunciou o fim das restrições para a cidade de Loanda, única que continuava sob vigilância.
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