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Politica Brasil
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 15:42

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O presidente do PDT, Carlos Lupi, justificou, em nota, a decisão do partido de se manter neutro no segundo turno da eleição presidencial. Segundo a nota, nem o presidente Luiz Inácio Lula nem o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) representam as idéias, os princípios e a História do Trabalhismo.

Os acordo regionais para as eleições estaduais também levaram o partido à decisão, de acordo com Lupi.

"No Paraná, através do senador Osmar Dias, o PDT é apoiado e apóia Alckmin; em Pernambuco, o pedetista João Lyra é vice na chapa de Eduardo Campos, do PSB, apoiado por Lula; enquanto no Maranhão nosso candidato Jackson Lago reúne todas as forças possíveis para vencer a oligarquia Sarney", ressalta.

"Na Bahia problemas pontuais nos obrigaram a nos definirmos por um dos lados porque o prefeito João Henrique, de Salvador, e o nosso recém eleito senador João Durval, são adversários históricos do Carlismo - que apóia Alckmin; e no Amapá, onde reelegemos Waldez Góes governador, ele apóia Lula", completa.

PDT independente no 2º Turno Para nós, Trabalhistas, a principal luta política continua a ser a de defender a soberania do país e os direitos dos trabalhadores - como fizeram Getúlio Vargas, Jango e Leonel Brizola; sempre firmes na defesa dos interesses nacionais e de nossas tradições, combatendo os grupos econômicos que sugam as riquezas e os frutos do trabalho dos brasileiros.

Neste momento que antecede ao 2º turno das eleições, a Executiva Nacional não poderia deixar de expressar, mais uma vez, sua satisfação pelo PDT ter ultrapassado a cláusula de barreira firmando-se como um dos maiores partidos políticos do país e o único e legítimo herdeiro do Trabalhismo. Também é importante agradecer ao senador Cristovam Buarque pela missão partidária que cumpriu com total dedicação no 1° turno da eleição.

O Trabalhismo, para nós, continua a ser o melhor caminho para o crescimento econômico. Mas não podemos deixar de agradecer aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin pelo fato de, respondendo à Direção Nacional do PDT, terem assumido compromissos perante toda a Nação - fato singular nas campanhas eleitorais pós regime militar de 1964.

Por questões regionais, o PDT tem posições diferenciadas neste segundo turno, em alguns estados. No Paraná, através do senador Osmar Dias, o PDT é apoiado e apóia Alckmin; em Pernambuco, o pedetista João Lyra é vice na chapa de Eduardo Campos, do PSB, apoiado por Lula; enquanto no Maranhão nosso candidato Jackson Lago reúne todas as forças possíveis para vencer a oligarquia Sarney.

Na Bahia problemas pontuais nos obrigaram a nos definir por um dos lados porque o prefeito João Henrique, de Salvador, e o nosso recém eleito senador João Durval, são adversários históricos do Carlismo - que apóia Alckmin; e no Amapá, onde reelegemos Waldez Góes governador, ele apóia Lula.

Respeitamos a soberana decisão dos brasileiros de levar para o 2° turno Lula e Alckmin, ressalvando que nenhum dos dois representa as nossas idéias, os nossos princípios, a nossa História. Por isso que, coerente com nossa posição, o Diretório Nacional do PDT decidiu nesta segunda-feira (16/10), por 128 votos a 49, pela independência do partido na eleição do dia 29.

Diante desta realidade, o Diretório Nacional liberou os pedetistas para que apóiem a qualquer um dos candidatos - com a ressalva de que esse apoio é de caráter pessoal, não sendo permitido o uso da sigla, da bandeira e dos símbolos do PDT - exceto nos estados do Maranhão, Paraná e Pernambuco, onde o partido disputa o segundo turno.

Para nós é importante nos concentrarmos no futuro como opção aos dois projetos políticos hegemônicos para que sejamos a verdadeira alternativa de poder. Temos que começar a trabalhar duro pelas eleições municipais de 2008 - estimulando candidaturas a vereador e a prefeito em todo país.

Ao encerrar, conclamamos todos os companheiros a manter viva a luta de Leonel Brizola por uma Nação livre, soberana e com justiça social.





Fonte: O Dia

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