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Cidades/Geral
Terça - 17 de Outubro de 2006 às 14:20

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O consumo de energia elétrica subiu 4,3 por cento em agosto em relação a um ano antes, para 28.977 gigawatt-hora. Trata-se da maior alta desde abril, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta terça-feira.

A classe comercial ficou acima da média nacional, com taxa de 6,4 por cento. Responsável por 15,2 por cento da energia consumida no país, o comércio puxou o crescimento total, principalmente na região Sudeste, que teve alta de 7,1 por cento em relação a agosto do ano passado devido a temperaturas mais elevadas.

Em segundo lugar, de acordo com nota divulgada pela EPE, ficou o consumo do agregado "outras classes", composto pelo consumo rural, poder público e iluminação pública, que consumiram 5,2 por cento a mais em agosto.

A classe residencial, com representação de 23,9 por cento do faturamento nacional, elevou em 3,4 por cento o consumo de energia elétrica em agosto, frente ao mesmo mês do ano passado.

A exemplo do comércio, o Sudeste apresentou a maior alta nas residências, com crescimento de 3,7 por cento. A região Centro-Oeste —com peso menor na composição geral— teve demanda 6,1 por cento superior, e somente o Estado de Mato Grosso teve incremento de 15 por cento no consumo, também motivado por temperaturas mais altas.

"Ao final de agosto de 2006, o número de unidades consumidoras residenciais atendidas pelos agentes distribuidores alcançou o total de 49,8 milhões, com crescimento de 4,1 por cento ante agosto de 2005", informou o comunicado da EPE.

A classe industrial, que absorveu 45,8 por cento de toda a energia elétrica consumida no país em agosto, registrou expansão de 3,8 por cento em relação há um ano. O resultado foi influenciado pelos mercados das regiões Norte e Sul, que cresceram 9 e 5 por cento, respectivamente.

Na região Sudeste, o consumo das indústrias acumulou o montante de 7.218 GWh em agosto, representando 54,4 por cento da energia total fornecida ao setor. O crescimento da região foi de 3,1 por cento no período.

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o consumo de energia subiu 3,9 por cento. Os líderes foram os segmentos comercial e "outras classes", com respectivas altas de 4,1 e 4,4 por cento. A classe industrial consumiu mais 3,8 por cento de energia de janeiro a agosto e a residencial, 3,6 por cento.





Fonte: Reuters

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