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Politica Brasil
Terça - 17 de Outubro de 2006 às 13:08

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O candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB/PFL) disse hoje que não se negará a debater questões relativas à segurança pública na campanha eleitoral. “Segurança é o meu tema”, disse. “Não sou omisso. Não corto dinheiro da segurança”, complementou, explicando que, na avaliação dele, o problema do país nessa área passa hoje pela “fraqueza” da polícia de fronteira

Alckmin afirmou não temer falar sobre os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorridos em São Paulo no primeiro semestre. “O PSDB pôs na cadeia todos os membros do PCC. Não tem ninguém famoso aí que não esteja preso”, disse, em São Paulo, pouco antes de seguir para compromissos de campanha no Maranhão, no fim da tarde.

O tucano respondeu a afirmação feita ontem (15) pelo ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, de que o PT deveria usar mais na campanha o tema dos ataques do PCC. O tucano voltou a cobrar explicações de seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PCdoB/PRB), sobre a origem do dinheiro preso em São Paulo, em setembro, e que seria usado para pagar por um dossiê contra políticos do PSDB.

Um repórter perguntou a Alckmin se o governo petista usa os programas de assistência social, como o Bolsa Família, como moeda de troca. O tucano afirmou que Lula faz uma campanha do “medo”, ao afirmar que, se eleito, Alckmin vai acabar com o Bolsa Família. “A campanha inteira deles é sobre o medo de que, olha, o adversário pode tirar o Bolsa Família”, disse. “Primeiro, não vou tirar o Bolsa Família, que fomos nós que fizemos o programa. Segundo, além do Bolsa Família, a minha atenção especial, minha prioridade é o emprego.”

Depois de fazer comício esta noite em São Luís, em companhia do pedetista Jackson Lago, amanhã, Alckmin cumpre agenda de campanha no Rio e em São Paulo.





Fonte: 24HorasNews

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