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Nacional
Terça - 03 de Outubro de 2006 às 06:55

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A libertação de uma mulher grávida entre os funcionários reféns de uma fábrica de bijuterias surpreendeu os policiais de Limeira (151 km a noroeste de São Paulo). Eles descobriram que ela não estava grávida, não havia sido libertada e nem era refém: a mulher era um dos seqüestradores.

A falsa vítima era a única mulher de um grupo de nove criminosos que invadiu a fábrica de jóias De Carvalho, localizada na avenida Costa e Silva, na entrada da cidade, por volta das 17h desta segunda-feira (2). Eles mataram um policial militar e mantiveram 34 funcionários reféns por nove horas.

Segundo a Polícia Civil, o bando estava fortemente armado, com uma escopeta 12, um fuzil, uma carabina 22, um revólver 38 e uma pistola 380. Trajando coletes da Polícia Federal, os assaltantes renderam todos os funcionários que estavam na fábrica, mas a polícia chegou ao local antes que pudessem fugir.

Cinco policiais militares tentaram invadir a fábrica e foram recebidos à bala. Um dos criminosos, posicionado num ponto mais elevado do estabelecimento, acertou um disparo na cabeça de um dos PMs, o soldado Vagner Modesto. Os demais policiais saíram da fábrica, deixando o corpo do colega no interior.

A fábrica foi cercada pela polícia e tiveram início as negociações com os criminosos, comandadas pelos PMs do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).

Por volta das 22h, os criminosos concordaram em libertar cinco reféns. Entre eles, estava uma mulher sem documentos, que os demais funcionários da loja não conheciam. Desconfiados, os policiais detiveram a mulher, que acabou identificada como um dos seqüestradores.

Às 2h desta terça, os bandidos libertaram os reféns e se renderam. Eles foram levados à Delegacia Seccional de Limeira e autuados por homicídio, formação de quadrilha e outros crimes.





Fonte: Folha Online

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