Funcionários da Fiocruz homenageiam colegas mortos no vôo 1907 da Gol

Funcionários da Fundação Oswaldo Cruz prestaram homenagem hoje (2), na sede da instituição, no Rio de Janeiro, aos dois sanitaristas mortos no acidente com o avião da Gol, na última sexta-feira. Após dois dias vasculhando a região, onde ocorreu a queda do Boeing no norte do Mato Grosso, a Força Aérea Brasileira informou que não há sobreviventes.

O pesquisador Nilo Duarte Dória tinha 47 anos e, segundo a Fiocruz desenvolvia um extenso trabalho voltado para a hemodiálise. Maria Valéria Cruz, de 45 anos, era da área de controle laboratorial da fundação. Os sanitaristas tinham passado quatro dias em Manaus, prestando assessoria técnica para o laboratório da Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas.

Em nota divulgada ontem (1) à noite, a companhia aérea Gol informou que 113 familiares dos passageiros do vôo 1907 já foram transportadas para Brasília, a fim de acompanhar os trabalhos das equipes que estão na área do acidente.

Do total de familiares, a maioria (48) saiu de Manaus em vôo especial e 65 partiram de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Recife, Fortaleza e Natal.

Segundo a assessoria de imprensa da Gol, o ponto de concentração é o Distrito Federal já que era o destino da maioria das passageiros que estavam no avião.