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PF indicia empresário por falsidade ideológica no caso dos grampos no TSE
A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira por falsidade ideológica e falsa comunicação o empresário Ênio Gomes Fontenelle, dono da empresa Fence.
Ele foi o responsável por informar ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, que uma varredura de sua empresa encontrou grampos nos telefones de três ministros --dois deles, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a Polícia Federal, em uma acareação hoje entre o empresário e o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho, Fontenelle admitiu que pode ter errado na conclusão sobre a existência dos grampos.
A PF entendeu que o diretor do TSE e o presidente do tribunal foram levados ao erro pela empresa quando anunciaram que as linhas tinham sido grampeadas.
A perícia realizada pela Polícia Federal não detectou nenhum grampo. Segundo a PF, era impossível realizar uma escuta nos telefones apontados pela Fence. Ela considerou que pode ter havido má-fé do empresário, já que ele tem 40 anos de experiência e a chance de erro é pequena.
Com o indiciamento, a Fence perde a licença para atender qualquer órgão público.
Em sua defesa, o empresário disse que nunca afirmou que havia grampos nos telefones e que foi pego de surpresa com o indiciamento.
A Fence também estaria envolvida em escutas telefônicas realizadas em 2002 para monitorar a campanha do então candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes. A PF não deu informações sobre este caso.
Ele foi o responsável por informar ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, que uma varredura de sua empresa encontrou grampos nos telefones de três ministros --dois deles, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a Polícia Federal, em uma acareação hoje entre o empresário e o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho, Fontenelle admitiu que pode ter errado na conclusão sobre a existência dos grampos.
A PF entendeu que o diretor do TSE e o presidente do tribunal foram levados ao erro pela empresa quando anunciaram que as linhas tinham sido grampeadas.
A perícia realizada pela Polícia Federal não detectou nenhum grampo. Segundo a PF, era impossível realizar uma escuta nos telefones apontados pela Fence. Ela considerou que pode ter havido má-fé do empresário, já que ele tem 40 anos de experiência e a chance de erro é pequena.
Com o indiciamento, a Fence perde a licença para atender qualquer órgão público.
Em sua defesa, o empresário disse que nunca afirmou que havia grampos nos telefones e que foi pego de surpresa com o indiciamento.
A Fence também estaria envolvida em escutas telefônicas realizadas em 2002 para monitorar a campanha do então candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes. A PF não deu informações sobre este caso.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/272742/visualizar/
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