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Politica Brasil
Domingo - 24 de Setembro de 2006 às 13:53

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A Polícia Federal pediu a quebra do sigilo bancário de três envolvidos no episódio da negociação do dossiê que incriminaria candidatos tucanos na máfia dos sanguessugas.

Expedito Veloso, ex-diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil, Jorge Lorenzetti, ex-chefe do serviço de inteligência da campanha do presidente Lula à reeleição, e Osvaldo Bargas, ex-dirigente do Ministério do Trabalho, terão as contas investigadas na tentativa de descobrir a origem do R$ 1,75 milhão que seria usado para pagar o dossiê. A PF quer abrir os dados bancários, fiscais e telefônicos dos três suspeitos que sexta-feira foram interrogados durante cerca de 15 horas em Brasília.

Na avaliação dos agentes que investigam a trama, Expedito, Lorenzetti e Bargas combinaram previamente seus depoimentos para evitar que o caso chegasse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dinheiro foi encontrado com o advogado Gedimar Passos, que atuava na área de inteligência da campanha de Lula, e Valdebran Padilha, filiado ao PT.

Eles estavam em um hotel em São Paulo, onde aguardavam a chegada dos documentos contra os tucanos, que seriam entregues por Paulo Roberto Trevisan, tio do sócio da empresa Planam, Luiz Antônio Vedoin.

Ele foi preso com o material e entregou os comparsas na negociação. Tanto Gedimar quanto Valdebran não souberam dizer exatamente de onde veio o dinheiro.





Fonte: Terra

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