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Domingo - 17 de Setembro de 2006 às 14:37

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Luana Carvalho voltou à infância quando começou a gravar como a Lili de Páginas da Vida. A atriz interpreta a filha de uma porteira na trama das oito da Globo e, apesar de morar a vida inteira em condomínios de luxo com a mãe, a cantora Beth Carvalho, sempre teve amigos que eram filhos dos empregados. Principalmente dos 8 aos 15 anos de idade, quando não desgrudava de duas amigas que eram filhas de um caseiro do condomínio. "Eu cortava cana, brincava de carrinho de rolimã, soltava pipa e andava de bicicleta sem freio. Sempre fui moleque", recorda.

A familiaridade com esse universo mais simples se deve a frequentar, desde cedo, rodas de samba com a mãe pelo subúrbio carioca. "Meu sonho era comer em "bandejão". Vivia com as filhas das empregadas", diverte-se a atriz de 25 anos.

Transitar por diversos "nichos" sociais proporcionou um certo "jogo de cintura", que ajudou quando Luana resolveu ser atriz, ainda na infância. Depois de freqüentar cursos de teatro no Tablado, tradicional celeiro de atores no Rio, a carioca se formou na CAL - Casa das Artes de Laranjeiras. Pouco depois, ingressou na faculdade de Cinema na Universidade Estácio de Sá.

Paralelamente a todos os cursos que a aprimoravam como atriz, Luana quase perde a conta de quantas novelas atuou com pequenas participações. Começou ainda na terceira temporada de Malhação, em 1998. Depois participou rapidamente de Celebridade, Como Uma Onda, Da Cor do Pecado, Coração de Estudante. Mas Luana não entendia porque nunca conseguia emplacar uma personagem de destaque em uma novela. "Os produtores de elenco sempre me diziam: 'agora você vai!'. E eu respondia que tinha de ir, porque não queria me aposentar fazendo participações", dramatiza.

Mas bastou participar de um concurso para escolher uma atriz para América, no Caldeirão do Huck, que Luana deslanchou. Apesar de ficar em segundo lugar na competição, foi chamada pela própria autora Glória Perez para uma participação na novela. E, pouco antes de estrear Páginas da Vida, Luana recebeu um telefonema dizendo que estaria na trama de Manoel Carlos. "Tinha feito um teste e demorou muito para me ligarem. Já estava sem esperanças", desabafa a atriz.

Luana já começou a se acostumar com o assédio dos espectadores. "As pessoas têm torcido pela Lili. Muitos me pedem para engravidar logo do Sérgio para que a Marta enlouqueça", anima-se a atriz, se referindo aos personagens de Max Fercondini e de Lilia Cabral, que interpretam o rapaz com quem Lili tem um caso e sua mãe, a vilãzona da história, que volta e meia tem contracenado com Luana. "Depois da cena em que a Lili foi humilhada pela Marta, tudo mudou na minha vida. Foi quando pude colocar mais elementos da minha atuação", valoriza.

Enquanto não está gravando, Luana se dedica ao terceiro período da faculdade de Cinema e pensa em voltar a dançar. Dos 3 aos 14 anos de idade Luana fez balé clássico e depois enveredou pela dança contemporânea, jazz e flamenco. Avessa à malhação tradicional, a atriz mantém a forma correndo esporadicamente na praia do Leblon, Zona Sul do Rio, onde mora.

"Odeio puxar ferro. Gosto mais de ioga, pilates, algo que mexa não só com o corpo. Malhar por malhar não me interessa. Gosto de exercitar o corpo e a mente", explica, com seu típico sotaque arrastado de quem cresceu nas praias do Rio pegando onda como body boarder ou até soltando a voz quando fazia uns "freelances" como backing vocal da mãe, dos 18 aos 20 anos.

Luana também viajava com Beth Carvalho pelo mundo como sua tradutora de inglês, francês e espanhol, mas garante que preferia cantar. "Ter ritmo e afinação é muito importante para um ator. Acredito nisso da mesma forma que eu sabia que ia conseguir meu lugar como atriz porque eu vivo para isso", empolga-se.





Fonte: TV Press

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