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Repórter News - reporternews.com.br
Meio Ambiente
Quinta - 27 de Julho de 2006 às 17:58
Por: Rodrigo Meloni

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A Secretaria de Estado de Administração lembra os servidores da necessidade de tomar cuidados nessa época do ano, devido à baixa umidade relativa do ar. Algumas das recomendações da Defesa Civil é que o servidor coloque no ambiente de trabalho vasilhas com água (desde que tome cuidado com os aparelhos eletrônicos), umidificadores ou vaporizadores.

Os problemas respiratórios são os principais problemas causados pela baixa umidade relativa do ar. Aumentar a ingestão de líquidos, umedecer lenços e usá-los no pescoço são atitudes que ajudam a evitar tais problemas.

Os servidores públicos que trabalham nas ruas, como policiais e bombeiros, devem redobrar os cuidados. Tomar um copo de água a cada hora é o ideal. Evitar a exposição ao sol, procurar lugares com sombra abundante e fazer o mínimo de esforço físico, principalmente no horário crítico, que vai das 10 até às 16h.

A Superintendência de Defesa Civil está preocupada com as conseqüências dos baixos índices de umidade relativa do ar registrados nos últimos dias. Na terça-feira (25/07), o boletim oficial divulgou que a umidade estava na casa dos 20%. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de, pelo menos, 60%.

De acordo com o superintendente da Defesa Civil, tenente-coronel Arilton Azevedo Ferreira, se as medições continuarem a apontar quedas na umidade relativa do ar, a Defesa Civil deverá decretar Estado de Atenção. O Plano de Contingência, que subsidia a Defesa Civil em suas ações, já está pronto.

Conforme o superintendente, cada região tem uma maneira de lidar com essas mudanças climáticas. “Na região Centro-Oeste, é característico nessa época do ano a falta de chuvas, o calor excessivo e o aumento de queimadas provocadas por causas naturais.

Devido a isso, a população mato-grossense criou certa resistência física à baixa umidade relativa do ar; ela é mais adaptada a esse clima seco, mesmo assim é preciso ter cuidado”, completou.

As queimadas criminosas, aquelas feitas sem a permissão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, são outra preocupação da Defesa Civil. Apesar de serem proibidos no período de 12 de julho a 12 de setembro, muitos cidadãos não têm consciência dos malefícios que as queimadas acarretam para a população.

“As crianças e os idosos são os que mais sofrem com isso. Problemas respiratórios, irritação nos olhos, fadiga, mal-humor e indisposição são os primeiros sintomas”, alertou o superintendente.





Fonte: Da Assessoria

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