Dólar diminui alta e Bovespa tenta subir com correção do pessimismo exager
Às 11h12, o dólar comercial avançava 0,34%, para R$ 2,298, acompanhando o risco Brasil, que tinha alta de 2,26%, aos 271 pontos. Na máxima do dia, a moeda chegou à cotação de R$ 2,338. A Bolsa brasileira, que caiu até o patamar mínimo de 33.003 pontos, subiu para 33.582 pontos mas voltava a recuar 1,12%, a 33.176 pontos.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o PPI (Índice de Preços no Atacado, na sigla em inglês) ficou em 0,2% em maio, desacelerando de 0,9% registrado no mês anterior. O indicador de maio ficou abaixo das expectativas, que eram de 0,4%, mas o seu núcleo --que exclui preços de alimentos e energia-- registrou um aumento de preços de 0,3%, acima da previsão de 0,2% dos especialistas. Em abril, havia ficado em 0,1%.
Dessa forma, crescem as apostas de que, na sua próxima reunião, que acontece no dia 29, o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) deve voltar a subir os juros, atualmente em 5% ao ano.
O nervosismo do mercado começou em 10 de maio, quando a autoridade monetária decidiu aumentar em 0,25 percentual a taxa. Esperava-se uma sinalização do fim do ciclo de altas --a última foi a 16ª consecutiva--, mas a autoridade monetária preferiu dizer que ia acompanhar com atenção os indicadores econômicos para definir seus próximos passos.
A Bolsa de Nova York, que abriu em baixa, também mudou de tendência, devido à queda dos preços do petróleo --o barril era negociado abaixo dos US$ 70-- e ao anúncio de resultados corporativos animadores.
O dólar paralelo ficava estável a R$ 2,43 e o turismo tinha elevação de 1,27%, vendido a R$ 2,39.
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