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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Sábado - 20 de Maio de 2006 às 07:29

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A juíza Sílvia Renata Anffe de Souza remarcou a data do julgamento do ex-policial civil Paulo Roberto Gomes dos Santos, 43, ou "Francisco Vacanni", para 28 de junho. A data estava marcada para o dia 14 de junho, em Juscimeira (120 km de Cuiabá), mas como a juíza já havia marcado audiência para este dia pela comarca de Jaciara, onde também atua, houve a necessidade de que um novo dia fosse escolhido. Paulo vai a júri popular pelo assassinato da amante, Rosimeire Maria da Silva, 25. Ela foi morta em abril de 2003.

O motivo do crime foi passional. Paulo teria ficado irado ao saber, por um detetive particular, que a garota mantinha um relacionamento com outro homem, além dele.

A jovem foi morta por asfixia, teve as falanges retiradas dos dedos e foi degolada no quarto de um motel na cidade de Juscimeira, depois terem passado a noite juntos. A cabeça dela foi jogada em um rio nas imediações de Jaciara e jamais localizada. Paulo foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, por usar método de asfixia e dissimulação.

Ao ser preso, o ex-policial usava outra identidade. Morador da região Norte do Estado, ele era tido como um próspero comerciante, que usava o nome de Francisco de Angelis Vacanni Lima. A descoberta foi feita pelo delegado João Bosco Ribeiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O "Caso Vacanni" ficou conhecido nacionalmente devido a crueldade e frieza de Paulo. Ao ser preso, cerca de 15 dias após o crime, ele se jogou do 3º andar da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Por causa do acidente permaneceu mais de cinco meses internado até ser transferido para a penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis, onde permanece à espera de julgamento.





Fonte: A Gazeta

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