Paralisação também afetou o transporte alternativo

Parte dos trabalhadores do transporte alternativo também aderiu ao movimento grevista que atingiu o sistema coletivo convencional de Cuiabá e Várzea Grande. A categoria também reivindica reajuste salarial.

O funcionário da empresa Cidade Verde, Joilson Silva de Souza, 31 anos, afirma que o salário pago pelo setor alternativo está defasado. Segundo ele, hoje um motorista ganha R$ 734 e o cobrador R$ 500. "Queremos o mesmo percentual de reajuste (15%) reivindicado pelos trabalhadores do sistema convencional", disse.

Sócio-proprietário da Transport Lotação, Luiz Carlos Wesner, afirmou que a categoria do alternativo, nos últimos três anos, teve 7% de reajuste a mais que os trabalhadores do convencional. Conforme ele, a empresa conta com cinco carros que atendem bairros como Parque Cuiabá, Cidade Verde e CPA IV. Todos estavam parados.

O secretário de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) de Cuiabá, Oscar Soares Martins, informou que o órgão está acompanhando as negociações entre empregados e patrões. Oscar disse que espera que a situação seja resolvida o mais rápido possível. Pela manhã, o secretário esteve conversando com o Comando Geral da Polícia Militar sobre a questão da saída dos ônibus das garagens, conforme foi determinado pela Justiça.

ASSEMBLÉIA – No início da noite, os trabalhadores decidiram em assembléia que, a partir das 5 horas de hoje, farão três plantões de 6 horas por dia, como forma de cumprir a decisão da Justiça do Trabalho.