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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sábado - 13 de Maio de 2006 às 02:44
Por: Andre Xavier

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Para o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso, Valney Souza Corrêa, o Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, que termina nesta sexta-feira (12.05), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá é também uma oportunidade ímpar, não só para a ampliação de conhecimentos dos acadêmicos e pecuaristas, mas para divulgar a profissão.

Ele destaca que participaram do evento aproximadamente 1.500 profissionais, que durante esta semana trocaram experiências em diversas áreas de atuação da Medicina Veterinária. “Muitas pessoas não sabem ainda qual o trabalho realizado pelos veterinários. Além de lidar com pequenos animais como gatos e cães, ele lida também com os de grande porte, como bovinos e eqüinos.

Os profissionais atuam também em órgãos públicos de defesa animal, como o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), no combate a doenças e na fiscalização de produtos de origem animal, como o queijo, a carne, leite, peixe. Neste caso, ele está ligado diretamente na higiene sanitária. “As pessoas quando comem um sanduíche ou um bife não costumam associar aquele produto com o profissional veterinário, mas, certamente, antes de chegar à prateleira do supermercado, ele já sofreu uma inspeção sanitária, que é realizada pelo médico veterinário”, ressaltou.

O presidente do Conselho destacou que o Estado é servido por três faculdades de Veterinária e duas de Zootecnia e a valorização da profissão é fundamental para todos. Ele informou que existem em Mato Grosso atualmente, dois mil profissionais registrados regularmente no Conselho.

O estudante do quarto ano de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Samuel Laurindo Heiderich concorda. Ele observa que o Encontro Internacional de Negócios da Pecuária (Enipec) é de grande utilidade não só para produtores que vem em busca de aprimorar seus conhecimentos e onde as palestras são mais voltadas para o mercado, mas acompanhado do Conbravet o evento ganha também o sentido do aprendizado direcionado mais para acadêmicos. “São palestras complementares aos estudos já ministrado na sala de aula”, destacou.

O fato que mais chamou a atenção de Samuel foi o Espaço Criança. Para ele, a tecnologia e a eletrônica, se trazem benefícios e mais conforto, ao mesmo tempo afastam as crianças que vivem nos grandes centros do ambiente natural. “Então é preciso que haja informações para elas sobre os animais e as coisas do campo. Existem nos grandes centros, crianças que conhecem elefante, leões e outros animais em zoológicos, mas não conhecem de perto uma galinha, ou uma cabra, ou uma vaca".

O estudante observou que as pessoas vão ao mercado hoje e vêem os ovos na caixinha e pensam que eles já vêm dessa forma, não existe nenhum processo que faz com que eles estejam lá para a comercialização. “Ou vêem uma lata de óleo de soja e acham que o óleo já vem dentro da lata. Não é um vegetal que foi plantado, tratado, colhido, processado e envazado”, explicou. Na opinião de Samuel, esse contato da criança com a natureza deixou de ser somente interessante, mas, passou a ser uma necessidade e responsabilidade de todo nós.

A estudante de Gestão de Agronegócio da Faculdade Catedral, de Barra do Garças, Luciene Ferreira de Freitas diz que sua escolha por essa formação também tem origem familiar. “Meu pai é pecuarista e eu vivo na fazenda e gosto dessa área também. As palestras do Enipec me proporcionaram mais conhecimentos, principalmente na área de legislação e normas. Eu acho que há campo de trabalho no Estado, até porque Mato Grosso é um Estado referência do Agronegócio”, enfatizou.





Fonte: Redação/Secom-MT

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