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Politica Brasil
Segunda - 08 de Maio de 2006 às 09:44

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O juiz da 15ª Vara Criminal, Gonçalo Antunes de Barros Neto, acatou pedido do Ministério Público e determinou o seqüestro dos bens dos acusados de envolvimento no caso que ficou conhecido como “máfia de branco”. Os acusados são profissionais da saúde que teriam participado de crimes de peculato (desvio de verba pública), falsidade ideológica, formação de quadrilha e corrupção.

Além disso, o juiz determinou o desmembramento do processo em três partes, por entender que a quantidade de réus (12) tem dificultado a aplicação da lei penal. No primeiro processo estão Hilvanete Monteiro Fortes, Hildevaldo Monteiro Fortes, Thiers Ferreira, Jorge de Figueiredo e Márcio Paes da Lacerda. No segundo, Solange Roberto Neves, Adélia Neta da Silva e Evendro Carlos Vilela. Já o terceiro, Ângela C. Fanzeres Monteiro Fortes, Hildenete Monteiro Fortes, Gersin Fernandes da Silva e Augusto de Arruda Taques.

De acordo com o magistrado, “é de conhecimento público e notório que o prejuízo causado, em tese, pelos denunciados está na casa dos milhões”. Ele explicou que o seqüestro é medida que visa assegurar que o prejuízo sofrido pelo erário, será devidamente ressarcido. O juiz disse ainda em seu despacho que há presença de indícios de que os bens tenha sido adquirido com os proveitos do crime.

Devido ao desmembramento, a audiência marcada para o próximo dia 8 foi suspensa e uma outra foi agendada para o dia 4 de setembro de 2006.

O caso envolve um rombo de R$ 2,5 milhões, ocorrido no órgão entre 2001 e 2002. Na ação, médicos e laboratórios são acuados de desviar dinheiro mediante a falsificação de guias de autorização de exames médicos. Por ser na época coordenadora de Assistência Médica do Instituto de Previdência de Mato Grosso (Ipemat), Hilvanete Monteiro Fortes se tornou a principal centro das atenções.

Hilvanete foi apontada como uma das diretoras da Caixa de Assistência Médica (Camed) juntamente com seus irmãos, os médicos Hildevaldo Monteiro Fortes, Francisco Mário Monteiro, o bioquímico Gercin Fernandes da Silva e a ex-diretora do Hemocentro, Hildenete Monteiro Fortes. Também foram indiciados o ex-presidente do Ipemat Thiers Ferreira e o ex-diretor de Contas Públicas do Ipemat, Jorge de Figueiredo.





Fonte: 24Horas News

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