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Internacional
Domingo - 07 de Maio de 2006 às 16:20

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Oscar Arias, ganhador em 1987 do Prêmio Nobel da Paz, assumirá pela segunda vez a Presidência da Costa Rica, uma nação dividida por um pacto de livre comércio com os Estados Unidos e amplamente vista como carente de liderança. Autoridades do mundo inteiro, incluindo o ex-presidente polonês Lech Walesa —outro ganhador do Nobel da Paz—, chegaram durante o final de semana e se reuniram com o presidente eleito. Por parte dos Estados Unidos, espera-se que a primeira-dama, Laura Bush, compareça à cerimônia de posse na segunda-feira.

Arias exerceu seu primeiro mandato durante a década de 1980, quando a América Central enfrentava várias guerras civis. Arias ganhou o prêmio Nobel por seu papel em alcançar soluções para os conflitos.

Desta vez, ele assume a liderança enquanto o país e a região se concentram na integração econômica. Sua promessa é fazer de seu país, de 4 milhões de habitantes, uma nação desenvolvida, mas poderá ter alguns problemas já que obteve uma vitória eleitoral apertada.

Arias se comprometeu a conseguir a aprovação no Congresso de um pacto de livre comércio da América Central com os Estados Unidos, conhecido como Cafta.

A Costa Rica já assinou, mas ainda deve confirmar a posição no acordo que já foi aprovado por Estados Unidos, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicaraguá e República Dominicana.

Arias, de quem inicialmente se esperava uma vitória avassaladora nas eleições de 2 de fevereiro, tomará posse por uma diferença de apenas 1,12 por cento sobre o seu concorrente, Ottón Solis, um opositor ao Cafta.

Arias não conta com maioria no Congresso e deverá negociar com outros partidos para conseguir a ratificação do pacto.

A Suprema Corte, por sua vez, ainda não deu um resultado se a sua eleição requer apenas a maioria simples ou dois terços de aprovação do eleitorado.

Sindicatos e associações populares ameaçam com greves e protestos se o Cafta for aprovado, mas Arias está decidido a implementá-lo.

"Não se deve ter a menor dúvida, de que isso não vamos ceder", afirmou recentemente.





Fonte: Terra

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