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Copa 2014
Quinta - 24 de Janeiro de 2013 às 15:22

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Aldo Rebelo acena em evento de reinauguração do estádio do Mineirão: sobrou até para o clima brasileiro
Aldo Rebelo acena em evento de reinauguração do estádio do Mineirão: sobrou até para o clima brasileiro

 

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou na manhã desta quinta-feira (24) que "diversos fatores" influenciam no aumento do custo das obras relacionadas à Copa do Mundo de 2014, entre eles a inflação dos materiais e da mão-de-obra e a fiscalização dos órgãos de controle e ambientais. O ministro culpou até o clima do Brasil, que seria muito chuvoso, pelo aumento de preço das obras.

O custo total estimado da organização e realização da Copa do Mundo de 2014 passou de R$ 23 bilhões em dezembro de 2010 para R$ 26 bilhões em dezembro de 2012, de acordo com o Ministério do Esporte. Os gastos compreendem obras de mobilidade urbana, estádios e entornos, portos e aeroportos.

A afirmação foi feita durante um bate-papo com internautas ao lado do técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari. Questionado por um internauta o por quê das obras de infraestrutura esportiva no Brasil "sempre dobrarem de preço", Rebelo se irritou. "Isto não está provado estatisticamente", disse ele. "É normal os custos crescerem. Quando o projeto é apresentado, o que existe é uma estimativa, que vai se adequando à realidade".

 

"Aí tem o aumento natural de custos, às vezes a obra é interrompida por causa das chuvas, é complicado", afirmou o mistro. Segundo ele, quando o TCU (Tribunal de Contas da União) ou a CGU (Controladoria Geral da União) paralisam uma obra por suspeita de irregularidades, o custo sobe. "Enquanto a obra está lá esperando liberação, os operários continuam contratados, as máquinas continuam alugadas e por aí vai. Quando isso acontece, o custo sobe bastante", disse Rebelo.

Para o ministro, outro problema que aumenta o custo das obras é a demora na aprovação de licenças de adequação ambiental para os projetos, a cargo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O ministro afirma que o governo faz "tudo o que é possível" para evitar desperdício de dinheiro público, mas que muitas vezes isso não é possível.





Fonte: UOL

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