Repórter News - reporternews.com.br
ONU: ajuda à mulher é a melhor estratégia na luta contra pobreza
A educação e a ajuda econômica às mulheres dos países em desenvolvimento é a melhor estratégia para reduzir a pobreza, segundo defende a ONU por ocasião da celebração, amanhã, do Dia Internacional da Mulher.
"A mulher, de alguma maneira, tem a predisposição de ajudar, de criar riqueza para sua família e para os que estão em redor", disse hoje a presidente da Comissão do Status da Mulher da ONU, a salvadorenha Carmen María Gallardo.
"Portanto, se negamos ajuda, não só criamos frustração, mas, além disso, estamos negando a possibilidade de desenvolvimento para outras mulheres e para seus países. É como uma cadeia", acrescentou a salvadorenha.
Segundo Gallardo, é importante reconhecer, no nível internacional, que a exclusão das mulheres empobrece as sociedades e afeta a estabilidade econômica de um país.
"Suas contribuições são muito importantes para o desenvolvimento econômico, como ocorreu com o fenômeno das mulheres emigrantes na América Latina, que conseguiram, com o envio de suas remessas, transformar totalmente o continente" declarou a presidente da comissão.
Além disso, a salvadorenha indicou que se estabeleceu uma forte aliança entre a mulher emigrante, que envia o dinheiro do exterior, e a mulher que ficou, que recebe e administra esses fundos, e permite que sua família e os que estão ao seu redor sigam adiante.
A ONU destacou durante os últimos dias a necessidade de fortalecer a educação e a ajuda financeira para que as mulheres possam se desenvolver e ter acesso tanto a um posto de trabalho digno como a assumir as decisões políticas que afetam suas vidas.
Gallardo reconheceu que a participação das mulheres na política mundial se encontra em seu nível mais elevados até agora ao representar 16,3% de todos os parlamentares, embora esse número represente apenas um pequeno aumento em relação aos números dos anos 80.
Além das recentes eleições de mulheres como chefes de Estado no Chile, na Libéria e na Alemanha, não houve grandes progressos para que a mulher alcance postos de liderança e de tomada de decisões no mundo, segundo a ONU.
"Há muitas mulheres na política, mas poucas chegam aos postos mais altos", disse hoje a norueguesa Anne Katherine Slungard, uma das ativistas a favor das mulheres em seu país.
No entanto, foi na América Latina e na África onde mais progressos foram obtidos pelas mulheres, tendo havido um aumento de 5% da participação política feminina na última década.
"Mas além da política, há outros setores onde as mulheres continuam sendo invisíveis e suas vozes continuam sem ser ouvidas, como a empresa, a universidade, a sociedade civil e a Justiça", segundo apontou a Assessora Especial da ONU em questões de gênero, Rachel Mayanja.
Em matéria de trabalho, a ONU alerta que os progressos educativos que a mulher teve nos países desenvolvidos não foram acompanhados por um aumento de sua participação na tomada de decisões econômicas.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, a porcentagem de mulheres que ocupam postos de gestão é inferior a 40% em 48 dos 63 países estudados.
Além disso, apenas um de cada cinco empregadores no mundo é mulher e duas de cada três pessoas que trabalha sem salários em uma atividade econômica familiar é uma mulher.
No aspecto acadêmico, as mulheres também sofrem obstáculos.
Apesar de ser cada vez maior o número de estudantes do sexo feminino que se formam - freqüentemente com melhores resultados que os homens -, "não obtêm empregos fixos nas universidades, nem recebem tantos fundos para pesquisa como os homens", segundo a ONU.
"A mulher, de alguma maneira, tem a predisposição de ajudar, de criar riqueza para sua família e para os que estão em redor", disse hoje a presidente da Comissão do Status da Mulher da ONU, a salvadorenha Carmen María Gallardo.
"Portanto, se negamos ajuda, não só criamos frustração, mas, além disso, estamos negando a possibilidade de desenvolvimento para outras mulheres e para seus países. É como uma cadeia", acrescentou a salvadorenha.
Segundo Gallardo, é importante reconhecer, no nível internacional, que a exclusão das mulheres empobrece as sociedades e afeta a estabilidade econômica de um país.
"Suas contribuições são muito importantes para o desenvolvimento econômico, como ocorreu com o fenômeno das mulheres emigrantes na América Latina, que conseguiram, com o envio de suas remessas, transformar totalmente o continente" declarou a presidente da comissão.
Além disso, a salvadorenha indicou que se estabeleceu uma forte aliança entre a mulher emigrante, que envia o dinheiro do exterior, e a mulher que ficou, que recebe e administra esses fundos, e permite que sua família e os que estão ao seu redor sigam adiante.
A ONU destacou durante os últimos dias a necessidade de fortalecer a educação e a ajuda financeira para que as mulheres possam se desenvolver e ter acesso tanto a um posto de trabalho digno como a assumir as decisões políticas que afetam suas vidas.
Gallardo reconheceu que a participação das mulheres na política mundial se encontra em seu nível mais elevados até agora ao representar 16,3% de todos os parlamentares, embora esse número represente apenas um pequeno aumento em relação aos números dos anos 80.
Além das recentes eleições de mulheres como chefes de Estado no Chile, na Libéria e na Alemanha, não houve grandes progressos para que a mulher alcance postos de liderança e de tomada de decisões no mundo, segundo a ONU.
"Há muitas mulheres na política, mas poucas chegam aos postos mais altos", disse hoje a norueguesa Anne Katherine Slungard, uma das ativistas a favor das mulheres em seu país.
No entanto, foi na América Latina e na África onde mais progressos foram obtidos pelas mulheres, tendo havido um aumento de 5% da participação política feminina na última década.
"Mas além da política, há outros setores onde as mulheres continuam sendo invisíveis e suas vozes continuam sem ser ouvidas, como a empresa, a universidade, a sociedade civil e a Justiça", segundo apontou a Assessora Especial da ONU em questões de gênero, Rachel Mayanja.
Em matéria de trabalho, a ONU alerta que os progressos educativos que a mulher teve nos países desenvolvidos não foram acompanhados por um aumento de sua participação na tomada de decisões econômicas.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, a porcentagem de mulheres que ocupam postos de gestão é inferior a 40% em 48 dos 63 países estudados.
Além disso, apenas um de cada cinco empregadores no mundo é mulher e duas de cada três pessoas que trabalha sem salários em uma atividade econômica familiar é uma mulher.
No aspecto acadêmico, as mulheres também sofrem obstáculos.
Apesar de ser cada vez maior o número de estudantes do sexo feminino que se formam - freqüentemente com melhores resultados que os homens -, "não obtêm empregos fixos nas universidades, nem recebem tantos fundos para pesquisa como os homens", segundo a ONU.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314408/visualizar/
Comentários