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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Domingo - 27 de Novembro de 2005 às 14:17

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Caminhões de entrega de lojas de eletrodomésticos são escoltados por seguranças em pelo menos 70% das viagens no Rio de Janeiro para evitar ataques de assaltantes. Sem esquema de escolta, lojas com serviço de entrega em domicílio, como pizzarias, restaurantes, farmácias e locadoras, por exemplo, recorrem a outra estratégia para impedir os roubos de motocicletas, mercadorias ou dinheiro: restringem os horários do serviço em algumas regiões (não levando os produtos à noite para os clientes) ou excluem determinadas ruas da sua área de atuação.

Moradores de Santa Teresa, Ladeira Saint Roman (Ipanema), Alto da Boa Vista, Rua Novo Mundo (Botafogo), Centro, Rio Comprido, Jacarepaguá (Praça Seca e Taquara), Vila Isabel, Tijuca, São Francisco Xavier, Riachuelo e de bairros da Zona da Leopoldina, entre outros, estão na lista negra dos estabelecimentos, segundo o jornal O Globo. Mesmo endereços de classe média alta são vetados. Bairro com um dos IPTUs mais caros da cidade, São Conrado tem lugares onde as motos não chegam.

A rede Tele-Rio de eletrodomésticos informa que não há ataques aos caminhões em apenas duas regiões (não divulgadas por motivo de segurança) da cidade e, por isso, ali as escoltas são dispensadas. No restante do Rio, afirma o diretor comercial da empresa, Carlos Alberto Pereira, o risco de assaltos é constante, mesmo durante o dia, apesar do gerenciamento de riscos adotado pela Tele-Rio, que inclui transportar poucas mercadorias nos caminhões, alterar trajetos e adotar horários diferentes.

As firmas de produtos de beleza, como a Natura Cosméticos, também vêm sendo um dos alvos preferidos das quadrilhas de roubo de carga. Segundo a empresa (que entrega os produtos nas casas das revendedoras), entre as áreas mais críticas estão Estácio, Catumbi (na área em torno do Morro da Mineira) e Cidade de Deus. A Natura prefere não revelar o volume de assaltos, mas garante que conseguiu, lançando mão de algumas estratégias de gerenciamento de riscos, reduzir em 80% os roubos em relação ao ano passado.

Sem ter como recorrer à escolta, duas redes de pizzaria, a Mister Pizza (39 lojas no Rio) e a Parmê (15 lojas) adotaram, há cerca de três anos, uma estratégia para reduzir os roubos de motocicletas usadas no serviço de entrega: todos os entregadores passaram a circular com suas próprias motos, de acordo com Luís Antônio Jaeger, gerente da expansão da Parmê.




Fonte: Terra

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