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Cultura
Sexta - 25 de Novembro de 2005 às 15:20
Por: Alex Xavier

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São Paulo - Harry Potter cresceu e já é um mocinho. E, junto com ele, toda uma geração de crianças... quer dizer, adolescentes, que acompanham suas aventuras desde que ele começou a estudar em Hogwarts. Nesta sexta, os fãs terão a estréia de O Cálice de Fogo nos cinemas e, amanhã, a chegada de O Enigma do Príncipe às livrarias.

Pelo burburinho causado pelo bruxinho, a resposta é sim. Os ingressos para as primeiras exibições do filme estão à venda há duas semanas. Só a Ingresso.com, especializada em venda pela internet, comercializou nove mil em apenas três dias. Um fã-clube chegou a reservar a sessão das 20h30 desta sexta, no Bristol. Todo mundo estará caracterizado como os personagens. Saindo de lá, eles cruzam a Paulista e vão à Livraria Cultura do Conjunto Nacional. É que, à meia-noite, as caixas com a edição em português do novo livro serão abertas - e, provavelmente, esvaziadas em minutos. Neste sábado, atores fantasiados como Harry e seus amigos vão circular pela seção infanto-juvenil da Fnac.

Dragões que cospem fogo, seres subaquáticos nada amistosos, o arquiinimigo Lord Voldemort reencarnado... Em Harry Potter e o Cálice de Fogo, o herói enfrenta tudo isso. Mas ele só titubeia mesmo quando se aproxima de alguma garota para convidá-la para dançar. Sim, rola muita paquera no quarto filme da série.

Em mais um ano letivo, a escola de magia Hogwarts recebe os alunos de outras duas instituições para a realização do torneio Tribuxo. Os meninos ficam caidinhos pelas francesas da Beauxbatons e as meninas suspiram pelos búlgaros da Durmstrang. Seguindo as regras, apenas maiores de 17 anos podem representar sua escola, mas Harry (Daniel Radcliffe), com 14 anos, acaba misteriosamente entre os competidores. Eles devem passar por três perigosas tarefas para conquistar a glória eterna em forma do tal Cálice de Fogo.

Enquanto isso, o temido vilão Voldemort (rápida aparição de Ralph Fiennes), responsável pela morte dos pais do bruxinho, arma um plano para voltar à forma humana e destruir o último Potter. Em vez de manter na direção o mexicano Alfonso Cuarón, responsável por criar um clima mais sombrio no episódio anterior, chamaram o inglês Mike Newell (de Quatro Casamentos e Um Funeral e O Sorriso de Mona Lisa).

O resultado é um trabalho mais metódico, ainda que competente. As cenas de ação e os efeitos visuais são ótimos, mas as atuações, principalmente das crianças, caíram de nível. Além disso, o roteiro deixou pontas soltas e, em alguns momentos, a edição parece ter sido feita às pressas. Não dá para entender, por exemplo, porque Hermione (Emma Watson) muda repentinamente de humor em uma cena no baile de inverno.

Ah, o baile... É a seqüência que nos faz lembrar que Harry, apesar de usar uma varinha mágica e voar em uma vassoura, é um garoto como outro qualquer. Primeiro, troca olhares com a coleguinha Cho Chang (Katie Leung). Mas ele e seu amigo Ron (Rupert Grint) sofrem para convidar as garotas para a festa e se atrapalham na hora de dançar. Hermione sai-se muito melhor. Afinal, todo mundo sabe que as meninas amadurecem muito mais rápido do que os meninos.





Fonte: Agência Estado

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