Repórter News - reporternews.com.br
Alencar concorda com proposta de Severino Cavalcanti para reformular Comitê de Política Monetária
Brasília – O vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, afirmou hoje (27) ser favorável à proposta do presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), de tirar do Comitê de Política Monetária (Copom) a exclusividade na decisão sobre a taxa básica de juros (Selic). O presidente da Câmara pretende criar uma comissão para analisar o assunto.
Além disso, Severino propôs, através de um projeto de lei, que o presidente do Banco Central fosse obrigado a ir ao Congresso para explicar as decisões Copom, principalmente os aumentos da taxa básica de juros.
Alencar defendeu uma maior representatividade no Comitê, com a participação, por exemplo, de representantes do setor produtivo. "Não podemos permitir que não seja posto como objetivo principal o desenvolvimento e o enriquecimento nacional. As taxas de juros altas são instrumentos que inibem o investimento e o consumo."
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), questionou a eficácia da iniciativa. "Minha dúvida diz respeito à própria Constituição, porque se é para trazer o presidente do Banco Central e depois o Congresso não vir a ter nenhum poder para corrigir, qual seria exatamente a função da vinda do presidente do Banco Central?". Chinaglia disse ainda que uma possível reformulação do Copom é muito complexa para ser feita através de um projeto de lei.
Além disso, Severino propôs, através de um projeto de lei, que o presidente do Banco Central fosse obrigado a ir ao Congresso para explicar as decisões Copom, principalmente os aumentos da taxa básica de juros.
Alencar defendeu uma maior representatividade no Comitê, com a participação, por exemplo, de representantes do setor produtivo. "Não podemos permitir que não seja posto como objetivo principal o desenvolvimento e o enriquecimento nacional. As taxas de juros altas são instrumentos que inibem o investimento e o consumo."
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), questionou a eficácia da iniciativa. "Minha dúvida diz respeito à própria Constituição, porque se é para trazer o presidente do Banco Central e depois o Congresso não vir a ter nenhum poder para corrigir, qual seria exatamente a função da vinda do presidente do Banco Central?". Chinaglia disse ainda que uma possível reformulação do Copom é muito complexa para ser feita através de um projeto de lei.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/343045/visualizar/
Comentários