Apelação confirma pena capital a assassino de líder socialista

Um tribunal de apelação do Iêmen confirmou hoje, sábado, a pena de morte imposta a um extremista islâmico acusado de assassinar a tiros o secretário-geral do Partido Socialista iemenita, Yarala Omar.

Fontes ligadas ao processo, realizado em Sanaa, explicaram que o tribunal rejeitou as alegações à sentença já imposta ao acusado, Ali Ahmad Yarala, e confirmou sua decisão de que seja aplicada a pena capital.

Ahmad Yarala baleou Yarala Omar durante o congresso que o partido iemenita islâmico Islah (reforma) realizou em Sanaa em dezembro de 2003.

O Iêmen, um país muito pobre situado no sul da Península Arábica, foi durante anos bastião de grupos fundamentalistas islâmicos ligados ideologicamente à rede terrorista internacional Al Qaeda.

Depois dos atentados de 11 de setembro em Washington e Nova York, o presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, foi um dos primeiros dignatários mundiais a somar-se à luta internacional contra o terrorismo preconizada pelos EUA.

Desde então, as forças iemenitas mataram e prenderam centenas de militantes islâmicos.