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Nacional
Quarta - 20 de Outubro de 2004 às 10:21

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Nada melhor do que chamar portadores de deficiência, juntamente com suas entidades representativas, para apontar as melhorias que deverão ser feitas nos aeroportos. A afirmação é do assessor da presidência da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Geraldo Bandeira Accioly. Ele explicou que esse é o diferencial do trabalho desenvolvido por um comitê criado pela presidência da empresa e que começou a fazer visitas técnicas, a partir deste ano, em todos os aeroportos do país, a fim de definir obras necessárias.

Em entrevista à TV NBR, da Radiobrás, Accioly disse que além das visitas, está sendo produzido um relatório que é enviado às entidades representativas dos portadores de deficiência. "Depois, há um processo de consolidação”, afirmou. Segundo o assessor, a Coordenadoria dos Portadores de Deficiência também participa do processo.

De acordo com Accioly, desde 2003 a Infraero vem discutindo a questão da acessibilidade para portadores de deficiência e realizando obras nos principais aeroportos do país para facilitar o trânsito dessas pessoas. Os melhoramentos já foram feitos em Goiânia, no Galeão (Rio de Janeiro), em Guarulhos (São Paulo), Belém, Natal, Fortaleza e Brasília. “É bom ressaltar que esses aeroportos são adaptados, o processo é o aperfeiçoamento”, lembrou.

No caso do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, a idéia é transformá-lo em aeroporto-piloto, um exemplo, uma vez que o local tem acessibilidade plena e nenhuma barreira.

Até o início de 2005, a Infraero estará reformando todos os banheiros para deficientes físicos do aeroporto JK. “Há uma licitação de R$ 120 mil em curso”, informou o assessor. No máximo, em 15 dias, também deverá estar em teste um elevador que faz a ligação do embarque das plataformas para o embarque remoto, onde só existia uma escada rolante.

As obras no aeroporto de Brasília também prevêem o aumento do número de vagas de estacionamento para pessoas acima de 65 anos e a troca do local dessas vagas, para que fiquem mais próximas da entrada do terminal. “A área de treinamento e capacitação para que se faça o acolhimento dessas pessoas é outro investimento que estará sendo feito paralelamente”, acrescentou. Essas ações devem se repetir nos demais aeroportos do país.




Fonte: Agência Brasil

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