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Educação/Vestibular
Quarta - 15 de Setembro de 2004 às 16:20
Por: Ana Assunção

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Recentes dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) demonstram a importância da participação dos pais na vida escolar de seus filhos, seja no Ensino Fundamental ou Médio. A criança, cuja família participa de forma mais direta no cotidiano escolar, apresenta um desempenho superior em relação àquela em que os pais estão ausentes do seu processo educacional.

Ao conversarem com o filho sobre o que acontece na escola, auxiliando nos deveres escolares, cobrando boas notas e o hábito da leitura, os pais estarão contribuindo para o melhoramento do desempenho do aluno. A constatação foi feita pelo Inep com base nos resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

A média dos alunos da 4ª série do Ensino Fundamental apresenta variação quando os pais conversam com os seus filhos sobre o que acontece na escola. Há uma diferença de 17 pontos em Língua Portuguesa entre os alunos cujos pais sempre estão atentos ao que ocorre na escola (172,9) e aqueles cuja família nunca se preocupa (156,3). Segundo o levantamento, 56% disseram que seus pais ou responsáveis conversam sobre o cotidiano escolar, 36% afirmaram que isso ocorre de vez em quando, e 7%, que nunca ocorre.

Outro dado divulgado revela que a medida que as crianças ingressam na adolescência e chegam às séries superiores, reduz-se a influência dos pais no desempenho escolar. A pesquisa foi feita com alunos do 3º ano do Ensino Médio e questionava se os pais faziam algum tipo cobrança da lição de casa. Durante as pesquisas também foram destacados pontos relevantes para a vida escolar dos alunos, como o hábito de leitura da mãe e a preocupação dos pais sobre a escola.

Para Elisabeth do Santos Bonfim, que tem dois filhos estudando em escola pública, é fundamental participar da vida diária deles. “Cobro a tarefa das crianças todos os dias, pois isso é fundamental na complementação dos estudos recebidos na escola. Fico presente ao lado delas, apoiando e ajudando a esclarecer as dúvidas”, disse. Ela ainda complementou que, dessa forma, está mais próxima dos filhos, criando uma relação de confiança. “Não podemos ser só mãe e filho, temos que acima de tudo, ser amigos”, finalizou Elisabeth.




Fonte: Só Notícias

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