Serys vê tiro no pé em caso "beijo" e culpa Alexandre pela derrota
A saída de Serys foi o desfecho da briga iniciada em 2010, quando ela disputou com o então deputado federal Carlos Abicalil, a indicação para concorrer a reeleição ao Senado. No entanto, foi derrotada pelo campo majoritário do PT, que indicou Abicalil para a vaga, restando a Serys somente a disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados. As divergências enfraqueceram a sigla e resultou na derrota tanto de Serys como de Abicalil, que não conseguiram conquistar os cargos que disputava.
Serys elenca também o alinhamento e a história do beijo como episódios desfavoráveis a Lúdio. Ela acredita que forçaram a barra, principalmente com o beijo, explorando declaração do adversário Mauro Mendes no intervalo de um debate de que sua esposa era mais bonita que a de Lúdio, após ter sido provocado pela mulher do petista, que perguntou se ele estava com inveja do beijo que havia dado no marido. “Fez um drama para uma situação que não era dramática”, ressalta.
Diante do cenário, a ex-senadora acredita que o partido sai com dificuldades da eleição e avalia que deixou a sigla no momento certa. Para ela, se fosse se desfiliar agora, poderia ser chamada de oportunista, não importa quem ganhasse a eleição. Serys ainda lamenta que a sigla pela qual lutou por 23 anos tenha saído enfraquecido da campanha.
Eleitora de Mauro Mendes, Serys deseja que o socialista faça um bom trabalho e dê prioridade para a saúde, que não pode mais esperar. “A maior riqueza do ser humano não é dinheiro, poder. O mais importante é a vida e ela precisa ser preservada na saúde”, afirma.
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