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Cidades/Geral
Sábado - 27 de Outubro de 2012 às 09:46
Por: Eder Bevilaqua

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Após matéria publicada pelo site Barra1 ontem, dia 26, a reportagem esteve no Hospital Municipal de Barra do Bugres para ouvir versão da unidade de saúde  sobre a  acusação feita pela família de Nelson Martins de Oliveira de 49 anos, residente na Rua dos Operários, no bairro Maracanã, que segundo a família teria ido a óbito por falta de socorro e também por negligência.
 
Conforme declarações da enfermeira assistente do Hospital Roosevelt de Figueiredo Lira, Bruna Blaz, o hospital realmente vem enfrentando algumas dificuldades quanto ao atendimento de remoção e transportes de pacientes, mas que a denuncia e as acusações feitas pela família em questão  não tem nenhuma procedência.
 
Segundo informou Bruna, o plantão do dia 25 para o dia 26 foi marcado por situações distintas e atípicas, uma vez que houve duas emergências em que dois pacientes em estados gravíssimos correndo risco de morte tiveram que ser transferidos para hospitais de Cuiabá. Como as duas ambulâncias, inclusive uma delas pertencente ao Serviço de Atendimento Médico de Urgência, o SAMU, encontram-se com problemas mecânicos e impossibilitados de operarem, e o hospital contando apenas com uma viatura; através do Serviço de Gerenciamento de Ambulâncias teve que solicitar o apoio da iniciativa privada para auxiliá-lo e tomar uma decisão entre encaminhar e salvar os dois pacientes que corriam risco eminente de vida há Cuiabá, ou manter uma ambulância estacionada em frente ao hospital aguardando uma eventual emergência.
 
Bruna esclareceu que a decisão tomada foi, mesmo que correndo o risco de deixar o município descoberto do serviço de ambulância, as duas vidas que já encontravam-se em risco dentro da unidade hospitalar deveriam ser encaminhadas para a capital, onde teriam uma oportunidade de sobreviverem.
 
O Barra1 também conversou com o coordenador do serviço de ambulâncias do hospital municipal de Barrado Bugres, Eliel Henrique, que nos informou que os telefonemas realizados pela família de Nelson Martins de Oliveira em momento nenhum dava conta sobre a pessoa estar passando mal, e sim que os familiares buscavam informações se alguma ambulância poderia comparecer ao local para TRANSLADAR o corpo para o hospital para ser atestado o óbito uma vez que eles mesmos já afirmavam que a vitima já estaria sem vida. Segundo Eliel, uma unidade hospitalar tem como função primaria, a manutenção e a tentativa de se salvar vidas, uma vez que esta já não existe, fato este informado pelos próprios familiares, a unidade hospitalar não pode ser responsabilizada.
 
Quanto às acusações da família, Eliel, bem como a direção do Hospital, classificaram como irresponsáveis, e acreditam que só tomaram estas proporções porque um determinado comunicador, que é notoriamente marcado pelo sensacionalismo apresentado em seus programas matinais, acabou por aproveitar-se de uma situação tentando buscar promoção pessoal.





Fonte: Barra1

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