Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Educação/Vestibular
Quinta - 17 de Junho de 2004 às 12:39
Por: Arunã Correia

    Imprimir


Uma das formas de garantir a inclusão social é permitir também o acesso à tecnologia. Em Cáceres, alunos do 3º semestre de Computação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) – Campus Jane Vanini – vêm desenvolvendo um projeto de inclusão digital com crianças do ensino fundamental (2ª e 3ª séries) da escola municipal Garcês, que em dois encontros semanais aprendem noções básicas dos programas Word, Excel e Internet no laboratório da Universidade.

A proposta do projeto Informática Básica: uma nova perspectiva para o futuro é mudar uma realidade que coloca estudantes de famílias de baixa renda à margem das tecnologias da informação.

Um ônibus da prefeitura municipal busca os estudantes em suas casas e às 7h30 eles já estão nos laboratórios. Com uma pausa para o lanche, as aulas seguem até às 11h e, em seguida, as crianças são levadas de volta às suas casas. O curso começou no final de abril e termina ao completar a carga horária de 90 horas.

“Elas não faltam às aulas e a curiosidade faz com que aprendam rápido, e há um brilho nos olhos de muitos deles”, relata Ilma Ferreira, orientadora pedagógica do projeto.

Ela comenta que as aulas de informática têm auxiliado no aprendizado e o exercício de digitação das palavras aprimora a escrita dos alunos. “Utilizando a informática educativa o professor pode explorar a tecnologia e melhorar sua aula, com ganhos qualitativos da classe”, assegura.

O curso de Licenciatura em Computação prevê em sua grade curricular atividades de informática educativa na forma de estágio supervisionado. Durante os quatro anos do curso, os acadêmicos têm uma carga horária de 400 horas em projetos e práticas de ensino.

André Ricardo é um dos estagiários do projeto e revela que o caráter social da atividade curricular estimula a relação ensino-aprendizagem, e a prática em sala de aula se torna um recurso a mais ao profissional. “O curso nos permite atuar na área tecnológica e ainda como professor”, avalia.

De acordo com o Eliel Regis, chefe de departamento, um dos objetivos é ampliar o alcance do projeto e atender um número maior de escolas com o apoio da Secretaria Municipal de Educação. “Essa é uma das funções da Instituição e do poder público e para o acadêmico significa lidar com aspectos humanos e não somente tecnológicos na sua formação”, ressalva.




Fonte: Secom-MT

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380239/visualizar/