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Economia
Terça - 01 de Junho de 2004 às 17:59
Por: Eduardo Campos

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SÃO PAULO - Nem mesmo o anúncio de que a Arábia Saudita irá aumentar sua produção para 9,1 milhões de barris por dia a partir de hoje aliviou os preços que bateram novos recordes históricos tanto em Nova York quanto em Londres.

O mercado centra suas atenções na questão geopolítica, depois dos atentados terroristas ocorridos na Arábia Saudita, maior produtor mundial, neste final de semana. Os investidores temem que a instabilidade no Oriente Médio reduza a capacidade de exportação do produto.

Hoje, o barril tipo WTI com entrega para junho encerrou em alta de 6,14%, a US$ 42,33 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, na sigla em inglês), maior desde o início das negociações dos contratos em 1983. Já o barril tipo Brent com entrega para mesma data subiu 6,83%, cotado a US$ 39,08, maior valor em 13 anos, na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE, na sigla em inglês).

Nesta quinta-feira os ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estarão reunidos para decidir sobre o aumento das quotas de produção. Pedido feito pela Arábia Saudita e pelos membros do G-7.

Hoje, o presidente do cartel e ministro do petróleo da Indonésia, Purnomo Yusgiantoro disse que espera um "aumento significativo na produção para desinflacionar os preços". Mas, o ministro do petróleo do Irã, Bijan Za-nganeh, acha que quotas maiores não serão suficientes para abaixar as cotações.

O aumento na demanda por combustíveis nos EUA também traz preocupações ao mercado. Com o feriado de ontem, teve início a temporada na qual os norte-americanos mais viajam de carro.




Fonte: Investnews

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