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Economia
Segunda - 22 de Outubro de 2012 às 15:19

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Estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Ministério da Saúde aponta que a mortalidade feminina caiu 12% entre 2000 e 2010. Segundo o governo, a taxa de óbitos no período caiu de 4,24 para 3,72 para cada grupo de 100 mil mulheres.

Os dados fazem parte da publicação "Saúde Brasil". Segundo a pasta, todas as regiões do país tiveram queda na quantidade de mortes de mulheres, causadas por doenças, violência doméstica, complicações durante a gestação, além de outros problemas.

A região Sul do país registrou queda de 14,6%, seguida do Sudeste, com 14,3%. O Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões Nordeste e Norte apresentaram diminuição de 9,1% e 6,8%, respectivamente.

O ministério divulgou ainda quais foram as principais causas de mortes de mulheres em 2010. Doenças do aparelho circulatório, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto, foram as que mais mataram mulheres no ano (34,2%).

As neoplasias (câncer) vêm em seguida, responsáveis por 18,3% dos óbitos. Nesta categoria, o câncer de mama foi o que atingiu mais vítimas (2,8%), seguido do câncer de pulmão (1,8%) e o câncer do colo do útero (1,1%).
 



Regiões do país


Taxa de mortalidade para cada 100 mil mulheres (em 2010)

Norte

3,45

Nordeste

3,43

Sudeste

3,85

Sul

3,81

Centro-Oeste

3,87

Por idade
Em 2010, mulheres com idade a partir de 30 anos morreram principalmente por complicações decorrentes de doenças do aparelho circulatório e câncer. Já as mortes entre menores de dez anos ocorreram por afecções perinatais -- problemas que acometem crianças na primeira semana de vida, ainda que a morte ocorra depois.

O levantamento aponta ainda que óbitos de mulheres com idade entre 10 e 29 anos foram causados por causas externas, definidas pelo ministério como acidentes e agressões (incluindo violência doméstica). Quanto à mortalidade materna, o estudo do governo federal aponta que em 2010 foram 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos.

Morte materna é aquela causada por complicações durante a gestação ou até 42 dias após o fim da gravidez, quando provocada por problemas de saúde como hipertensão, desprendimento prematuro da placenta ou doenças preexistentes, a exemplo das cardíacas, do câncer e do lúpus.

Ao longo de duas décadas, a mortalidade materna no Brasil caiu 51%. A pesquisa apontou que de 1990 a 2010, o número de mortes diminuiu de 141 para 68 para cada 100 mil nascidos vivos.





Fonte: Do G1

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