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Everardo avalia que revisão da tabela do IR é "enorme equívoco"
São Paulo - O governo deverá promover uma "revisão moderada" da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), para conter a pressão política, embora essa revisão seja equivocada, avalia o ex-secretário da Receita Federal e hoje consultor Everardo Maciel. Em sua avaliação, antes de anunciar qualquer medida, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deverá considerar o impacto da correção sobre as finanças dos Estados e municípios, além do impacto no Orçamento fiscal.
Maciel reconhece, entretanto, que qualquer sistema tributário que tenha valores nominais, caso do Imposto de Renda, fica desatualizado pelas inflações acumuladas em um período. Por isso, a crítica do especialista é muito mais direcionada à intenção alimentada por alguns parlamentares de adotar um sistema de correção automática da tabela, em período anual, tomando como base a inflação acumulada.
"Pode fazer a revisão maior, menor ou igual à inflação, algo que envolve, portanto, uma ação de natureza política. O que ninguém faz no mundo é indexar", esclareceu. A indexação seria, para ele, um erro de origem, pois provocaria correção monetária para fins fiscais nas empresas, "com enorme impacto fiscal".
Everardo Maciel avalia que o limite de isenção no Brasil, em R$ 1.058,00, é alto. Ele sugere ao governo e ao Congresso Nacional que foquem suas análises no limite de isenção e deixem de lado a criação de novas alíquotas, maiores, como a de 35% que vem sendo cogitada dentro do Ministério da Fazenda.
Maciel reconhece, entretanto, que qualquer sistema tributário que tenha valores nominais, caso do Imposto de Renda, fica desatualizado pelas inflações acumuladas em um período. Por isso, a crítica do especialista é muito mais direcionada à intenção alimentada por alguns parlamentares de adotar um sistema de correção automática da tabela, em período anual, tomando como base a inflação acumulada.
"Pode fazer a revisão maior, menor ou igual à inflação, algo que envolve, portanto, uma ação de natureza política. O que ninguém faz no mundo é indexar", esclareceu. A indexação seria, para ele, um erro de origem, pois provocaria correção monetária para fins fiscais nas empresas, "com enorme impacto fiscal".
Everardo Maciel avalia que o limite de isenção no Brasil, em R$ 1.058,00, é alto. Ele sugere ao governo e ao Congresso Nacional que foquem suas análises no limite de isenção e deixem de lado a criação de novas alíquotas, maiores, como a de 35% que vem sendo cogitada dentro do Ministério da Fazenda.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382894/visualizar/
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