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Agronegócios
Segunda - 26 de Abril de 2004 às 19:05

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Uma missão de especialistas veterinários da União Européia (UE) está no Brasil para a avaliar as condições do rebanho e do sistema brasileiro de produção de carne bovina. Os técnicos permanecem no país até o próximo o dia 6 de maio. Eles devem visitar as instalações das indústrias frigoríficas habilitadas a exportar para o bloco, os postos de fiscalização nas fronteiras e unidades veterinárias nos estados. As vendas de carne bovina industrializada ao bloco europeu chegaram a US$ 40 milhões, no acumulado do primeiro trimestre deste ano, contra US$ 32 milhões em igual período do ano passado.

Os técnicos estão reunidos, hoje, na Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Nos próximos dias, devem viajar para cumprir o roteiro em 16 cidades de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. O secretário executivo do ministério, Amauri Dimarzio, enfatizou que a visita pode influenciar no resultado das exportações brasileiras para a União Européia. “Quando se chama uma missão de auditoria, você tanto pode aumentar como diminuir as exportações. Se eles encontrarem pontos falhos nos controles nossos de erradicação de aftosa, ou que possa por em risco a saúde humana, isso pode prejudicar a exportação”, afirma. Segundo Dimarzio, serão apresentados aos técnicos as medidas de controle e prevenção da febre aftosa.

Os técnicos europeus também conhecerão as normas operacionais e procedimentos de rastreamento e identificação dos animais do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), em vigor desde o início de abril. Segundo o Ministério da Agricultura, as novas normas facilitam a operacionalização do sistema, a padronização do selo de identificação, aumentar o envolvimento dos Estados e os animais são rastreados a partir dos 40 dias de idade.

De acordo com as normas do Sisbov, a partir de 31 de dezembro de 2005, todo animal originário de criação de zona livre de febre aftosa e dos estados em processo de declaração, independente de ser destinado à exportação, deverá ser incluído no Sisbov. A inclusão do animal nascido após esta data deverá ocorrer até 90 dias após seu nascimento. Os animais originários dos demais estados deverão estar no sistema a partir de 31 de dezembro de 2007. Segundo o ministério, existem quase 15 milhões de animais no Sisbov. O rastreamento é uma exigência do mercado internacional para o comércio de bovinos.




Fonte: Agência Brasil

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