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Morre Mary McGrory, uma das estrelas do jornalismo americano
WASHINGTON - Mary McGrory, que aos 85 anos era a colunista mais veterana do jornal Washington Post, morreu depois de uma carreira de 60 anos que a converteu em uma das lendas do jornalismo americano. McGrory, que começou no jornalismo na crítica de livros em meados dos anos 40, conseguiu depois de muita insistência passar a escrever notícias em 1954 para o Washington Star.
Sua primeira tarefa foi nada menos que cobrir as audiências da famosa Comissão de Atividades Antiamericanas do senador Joe McCarthy. McGrory alcançou notoriedade porque descrevia com prosa alegre e mordaz as misérias e grandezas do mundo político de Washington. ''Mary foi simplesmente uma das melhores colunistas de opinião de seu tempo'', disse o diretor executivo do Post, Leonard Downie, no obituário publicado hoje pelo jornal.
Entre as conquistas de McGrory estão um Prêmio Pulitzer e a inclusão pela administração do presidente Richard Nixon de seu nome em sua ‘lista de inimigos’. ''Era a escritora mais luminosa e a pensadora mais clara de todo o setor'', destacou a colunista do New York Times Maureen Dowd.
Por exemplo, pouco depois de o presidente George W. Bush tomar posse, em janeiro de 2001, escreveu uma coluna sobre como os professores de terceiro grau deveriam desesperar-se com a forma com que o governante maltrata a gramática inglesa. Apesar de sua idade, continuou escrevendo suas colunas até poucas semanas atrás, quando sofreu um derrame cerebral.
Sua primeira tarefa foi nada menos que cobrir as audiências da famosa Comissão de Atividades Antiamericanas do senador Joe McCarthy. McGrory alcançou notoriedade porque descrevia com prosa alegre e mordaz as misérias e grandezas do mundo político de Washington. ''Mary foi simplesmente uma das melhores colunistas de opinião de seu tempo'', disse o diretor executivo do Post, Leonard Downie, no obituário publicado hoje pelo jornal.
Entre as conquistas de McGrory estão um Prêmio Pulitzer e a inclusão pela administração do presidente Richard Nixon de seu nome em sua ‘lista de inimigos’. ''Era a escritora mais luminosa e a pensadora mais clara de todo o setor'', destacou a colunista do New York Times Maureen Dowd.
Por exemplo, pouco depois de o presidente George W. Bush tomar posse, em janeiro de 2001, escreveu uma coluna sobre como os professores de terceiro grau deveriam desesperar-se com a forma com que o governante maltrata a gramática inglesa. Apesar de sua idade, continuou escrevendo suas colunas até poucas semanas atrás, quando sofreu um derrame cerebral.
Fonte:
JB Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385254/visualizar/
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