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Politica Brasil
Terça - 20 de Abril de 2004 às 10:19
Por: Célia Froufe

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São Paulo - A educação no governo Lula está entre a estagnação e o retrocesso, na avaliação do presidente nacional do PSDB, José Serra, feita durante seminário em São Paulo sobre o tema, na segunda-feira. "Em 16 meses de governo, praticamente um terço do mandato, já era para termos um plano em vigor, mas sequer existe um programa. Fica difícil até para criticarmos ou sugerirmos modificações", disse.

Serra criticou também a falta de transição entre a primeira idéia do governo na área, que era a de acabar com o analfabetismo, para a discussão sobre as universidades, conhecida como Reforma Universitária.

"Foi um salto o debate de uma idéia para outra. Não há propostas e as coisas estão indo para trás. Um exemplo é o sistema de avaliação e o outro de ensino profissional, que estão com suas discussões esvaziadas", enumerou o presidente do PSDB.

Serra defendeu o ensino fundamental de nove anos, com a criança ingressando nas escolas um ano mais cedo, e a ampliação de cursos noturnos em universidades públicas para aumentar em 15% o número de vagas.

"O governo federal tem condições de criar incentivos para que as universidades federais dupliquem os cursos noturnos", disse, acrescentado que seriam criadas assim 120 mil vagas na universidade pública.

Ele enfatizou também que é contra a cobrança de taxas em universidades geridas pelo governo, "em qualquer caso", e defendeu que a progressão continuada, que não prevê repetência por parte do aluno, deva ser mantida.

"Até as prefeituras do PT hoje adota m esse sistema. Não é possível que o governo queira mudar isso agora. O que vão fazer com as crianças que repetem de ano? Vão ficar na rua?", perguntou.




Fonte: Estadão.com

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