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Cidades/Geral
Domingo - 11 de Abril de 2004 às 14:03
Por: Da Redação

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A capital de Mato Grosso não tem nenhum frigorifico instalado em seu território e a carne que abastece Cuiabá e Várzea Grande deve vir de oito frigoríficos , cinco com registro estadual e dois, federal. Mas, se no carimbo feito na carne, nas informações registradas na tarja de plástico ou ainda na nota fiscal de compra do produto, não constar o frigorífico de origem ou este for diferente, os órgãos de fiscalização alertam: não compre o produto no lugar e denuncie na Vigilância Sanitária do município.

Mas, ainda assim, caso o consumidor queira ter segurança sobre a qualidade da carne que compra, o melhor a fazer é criar o hábito de fiscalizar por conta própria.

O médico veterinário e sanitarista da Vigilância Sanitária de Cuiabá, Humberto de Oliveira, informa que cerca de 100 estabelecimentos de venda de carne são registrados na prefeitura de Cuiabá. E é nesses lugares que o órgão diz fazer a checagem das condições de armazenamento da carne, observa sua origem e cobra a presença de um funcionário com "carteira sanitária", para manipular o alimento. Mas, ao observar a realidade da cidade, que oficialmente tem mais bairros que açougues e casas de carne, é possível verificar que as fiscalização é precária. "Nós temos 50 fiscais de nível médio que devem checar, duas vezes por semestre - ou o número de vezes necessários para regularizar possíveis problemas - essas casas registradas. Mas, estes mesmos homens também visitam os lugares que comercializam outros alimentos ou oferecem qualquer produto que precise de fiscalização da vigilância", explica Oliveira.

Segundo o veterinário, os fiscais não contam com veículos do órgão para fazer as visitas. "Eles recebem ajuda de custo para a gasolina ou para fazer a rota de ônibus. Mas, entre outras coisas temos vários problemas como o salário, que está atrasado", lembra o funcionário.




Fonte: A Gazeta

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