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Policia MT
Terça - 20 de Maio de 2014 às 14:51

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O Ministério Público Estadual (MPE) informou no início da tarde desta terça-feira (20) que, até o momento, as informações sobre os cumprimentos de mandados de busca e apreensão na sede o Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) “visam buscar e apreender eventuais documentos que possam elucidar possível relação do membro do MP com o investigado Éder de Moraes Dias”, diz trecho de nota de esclarecimento.

A nota diz ainda que entre dezembro/2013 e fevereiro/2014, o ex-secretário Eder Moraes procurou um membro do Gaeco para apresentação de documentos e versões acerca dos objetos da investigação da Polícia Federal (Operação Ararath). "Todo o histórico da atividade executada pelo promotor de Justiça foi comunicado pela Procuradoria Geral de Justiça ao Ministério Público Federal por meio de ofícios, sendo que o último deles foi entregue na quinta-feira passada (15) ao próprio Procurador-Geral da República".

Os depoimentos de Eder, prestados de forma sigilosas ao Gaeco, chegaram a ser alvo de apuração do Olhar Jurídico, no entanto, promotores afirmaram que não passava de um factoide. À época, foi ventilado que o ex-secretário de governo estaria prestando esclarecimentos sobre as fraudes que são apuradas pela Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal, e em troca receberia o benefício da delação premiada.

O site também falou com Eder Moraes por telefone, e o mesmo foi categórico em dizer que não passa de mais uma “difamação” contra a sua imagem. “Não procede essa informação. É mentira, ilusão”, ressaltou.

Nesta terça-feira, o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, ressaltou que o MPE trabalhou nesta manhã para respeitar e garantir a efetividade da medida judicial apresentada pelo MPF e PF. "A Instituição reafirma que não tem nada a esconder, seja do Ministério Público Federal, da Polícia Federal ou da sociedade mato-grossense, e espera que haja o esclarecimento dos fatos de forma imparcial", finaliza a nota.

Conforme já informado pelo Olhar Direto, o presidente afastado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual José Geraldo Riva (PSD); o ex-secretário de Estado de Fazenda e da Secopa, Eder Moraes Dias (PMDB) foram presos pela Polícia Federal, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, durante a quinta fase da Operação Ararath.

A reportagem apurou apenas que ambos são investigados na operação iniciada no ano passado contra crimes de lavagem de dinheiro. Todos que tiveram prisões decretadas serão encaminhados para Brasília, para prestar depoimentos.

Diante da divulgação de matérias jornalísticas a respeito da Operação realizada nesta terça-feira (20) pela Polícia Federal, que resultou na prisão do deputado estadual José Geraldo Riva e do ex-secretário de Estado, Éder de Moraes Dias, e no cumprimento de diversos mandados de busca e apreensão, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso esclarece:

1 – Entre dezembro/2013 e fevereiro/2014, o investigado Éder de Moraes Dias procurou membro do Gaeco para apresentação de documentos e versões acerca dos objetos da investigação da Polícia Federal (Operação Ararath).

2 – Esclarece que todo o histórico da atividade executada pelo promotor de Justiça foi comunicado pela Procuradoria Geral de Justiça ao Ministério Público Federal por meio de ofícios, sendo que o último deles foi entregue na quinta-feira passada (15) ao próprio Procurador-Geral da República.

3 - As informações obtidas até o momento pelo Ministério Público Estadual são de que os mandados, cumpridos na manhã desta terça-feira(20) no Gaeco, visam buscar e apreender eventuais documentos que possam elucidar possível relação do membro do MP com o investigado Éder de Moraes Dias.

3 - O Procurador-geral de Justiça ressaltou que o Ministério Público do Estado de Mato Grosso trabalhou nesta manhã para respeitar e garantir a efetividade da medida judicial apresentada pelo MPF e PF. A Instituição reafirma que não tem nada a esconder, seja do Ministério Público Federal, da Polícia Federal ou da sociedade mato-grossense, e espera que haja o esclarecimento dos fatos de forma imparcial.





Fonte: Olhar Jurídico

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