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Polícia Brasil
Sexta - 13 de Junho de 2014 às 22:08

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Elisa de Quadros Sanzi, ativista conhecida como Sininho, está indiciada no inquérito da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) que apura responsabilidades por atos violentos em protestos no Rio, iniciados em junho do ano passado. A informação é do advogado de defesa de Sininho, Marino D' Icarahy. A investigação está sob sigilo, segundo a Polícia Civil.

A ativista compareceu, na manhã desta sexta-feira (13), à delegacia na Cidade da Polícia, no Jacaré, Subúrbio da cidade. No entanto, de acordo com a defesa, ela se recusou a prestar depoimento por desconhecer as acusações.

"Ela não pode prestar depoimento sobre uma acusação que não sabemos detalhes. Eu vou pedir vista dos autos no inquérito na 27ª Vara Criminal para entender melhor o caso", explicou Marino D' Icarahy, acrescentando que, em breve, a ativista deve se pronunciar publicamente sobre o caso.

Chamada pela 2ª vez

Esta é a segunda vez que Sininho vai à delegacia para falar sobre atos violentos ocorridos em manifestações.

A ativista esteve na delegacia na quarta-feira (11) depois que seu computador foi apreendido durante uma operação que teve como alvos pessoas ligadas a black blocs, segundo a polícia. Ela não foi ouvida na quarta porque estava arrolada como testemunha na audiência de instrução do processo que apura a denúncia contra dois policiais militares que teriam forjado um flagrante contra um jovem em uma manifestação no Centro do Rio, em 2013.

Ao todo, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 27ª Vara Criminal do Rio, em casas de pessoas investigadas em seis bairros do Rio e em Niterói, na Região Metropolitana. Não houve prisões.

Em setembro do ano passado, agentes da unidade prenderam e indiciaram três homens por formação de quadrilha e incitação à violência.

Ativista do 'Ocupa Câmara'

Elisa Quadros é produtora de cinema e tem participação ativa em protestos no Rio desde junho do ano passado. A jovem integrou o movimento “Ocupa Câmara”, que montou acampamento em frente à Câmara Municipal em defesa da CPI dos Ônibus, suspensa por decisão judicial.

Em outubro do ano passado, Sininho foi presa junto com outras 63 pessoas que participavam do movimento. Autuada por formação de quadrilha ou bando, a jovem foi levada para o sistema prisional. Na ocasião, em entrevista ao G1, a então advogada da ativista, Larissa Azevedo, disse que Sininho foi presa por PMs e levada para a delegacia de forma arbitrária.





Fonte: Do G1 Rio

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