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Policia MT
Sábado - 09 de Agosto de 2014 às 15:04

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Foto: Reprodução

Em visita a Cuiabá, candidato a presidência defende o fim da PM e necessidade de reforma agrária

O candidato ao cargo da Presidência da República, Mauro Iasi (PCB), se mostrou a favor do fim da Polícia Militar e reiterou a necessidade de uma reforma agrária no país para que se produza alimentos para a população e não produtos para exportação. O professor esteve presente no auditório da ADUFMAT, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na tarde desta sexta-feira (08).

Em conversa com alguns jornalistas antes da palestra que iria ministrar, o candidato disse que se eleito, lutaria pelo fim da Polícia Militar: “Nas manifestações que aconteceram no ano passado (2013), os agentes se mostraram totalmente despreparados para atuar e garantir a segurança da população”.

“A Polícia Militar é uma corporação treinada para uma guerra interna. Eles têm como objetivo acabar com este inimigo, para isso que são preparados”, assertivou o professor Mauro Iasi, ainda comparou os agentes da PM com os da Polícia Civil: “Se um policial civil mata uma pessoa, ele tem de responder um processo administrativo, se um militar faz isso, fica detido no quartel. Isso não pode acontecer”, explica o presidenciável.

Ainda de acordo com o comunista: “O que se vê é um genocídio no Brasil contra negros, pobres, entre outros. Enquanto mostram nas estatísticas que os números de homicídios têm declinado, escondem que ao mesmo tempo os assassinatos de pessoas negras tem tido um acréscimo assustador”.

“O pedido para o fim da Polícia Militar certamente é algo que chama bastante atenção dos eleitores. Pode ser que haja uma fusão dos (policiais) militares com os civis, isso seria uma possibilidade, mas temos de lembrar que todos precisam receber melhorias”, explanou o candidato.

Mauro ainda acrescentou que: “Há muita gente querendo mandar, temos Polícia Federal, Estadual, Municipal. Durante a Copa do Mundo, quase tivemos uma tragédia, por conta da desinformação. Por muito pouco um policial não atira em outro que estava de passagem perto da tribuna de honra na abertura do Mundial”, lembrou.

Sobre os protestos, o político pontuou que houve uma criminalização dos ‘Black Blocs’: “Esta criminalização era um meio de colocar todos que estavam no protesto como sendo criminosos”. Ele ainda acredita que as manifestações precisam entrar em uma nova fase, para que não se permitam serem cessadas pelo governo.

Reforma Agrária – “O Agronegócio como o chefe neste setor não representa o que nós queremos. Na nossa concepção, ele não deve ter esta representatividade que tem no momento. É algo muito mais político que qualquer outra coisa. Queremos uma reforma agrária que produza alimentos e não que a produção seja apenas para exportação”, discursou o professor.

Pesquisa Eleitoral – “A nossa intenção nessa campanha é propor discussões para a população brasileira. Seria muito estranho se nós estivéssemos com um número alto. Vivemos em um país conservador, temos problemas até com questões religiosas, por exemplo. Isso é algo perigoso, no Rio de Janeiro prenderam um assaltante no poste, bateram nele, mas a maioria dos que fizeram isto, também tinham cometido delitos. Porém, eram de classe média, moravam em condomínios”, afirmou.





Fonte: Olhar Direto

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